Em um contexto pós-pandemia, evidente que a busca por experiências presenciais tenha se consolidado nos últimos anos. Sejam em ambientes fechados ou ao ar livre, o consumidor tem procurado cada vez mais diferentes formas de recreação, cuidados pessoais e entretenimento fora de casa.
Essa percepção foi destacada pelo “Relatório Elo Hábitos de Consumo”, um estudo assinado pela Elo Performance & Insight, consultoria de dados da companhia, que avalia as preferências e os principais gastos dos consumidores no 3º trimestre de 2023.
A disseminação das compras digitais e e-commerce entre o público de maior renda foi um dos destaques. Além disso, o relatório também aponta que, na contramão do varejo de vestuário e acessórios, mais afetado negativamente pelos preços e juros elevados, consumo de serviços ligados à estética e a cabeleireiros, além de compras de higiene pessoal e cosméticos, estiveram em alta no trimestre, juntamente com gastos com agências e operadoras de viagens. Abaixo, separamos alguns destaques do estudo para o terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022.
Atividades de lazer presencial retomam o protagonismo no Brasil
Os filmes “Barbie” e “Oppenheimer”, que levaram multidões aos cinemas, assim como o festival The Town Brasil, são alguns dos exemplos práticos do porquê as atividades de lazer presencial retomaram o protagonismo no Brasil no terceiro trimestre, registrando alta de 15% nas transações e 9% nos valores gastos com cartão, tanto nas modalidades de crédito e de débito.
Já as compras à vista, representam a maior parcela do consumo, 98% das transações com gasto médio entre R$ 58 e 97. Já as compras parceladas representam 2% das transações e 24% do valor, tendo um gasto médio por transação mais elevado R$ 870, de acordo com o relatório da Elo.
No chamado “consumo quantitativo”, o setor de Recreação e Lazer ficou à frente de comércio atacadista especializado; do varejo de alimentos e de serviços de transporte.
Destaques do Relatório Elo Hábitos de Consumo
- Gastos com atividades presenciais de lazer representaram 85% das transações e 71% do valor;
- Prevalência do presencial segue consolidada, tendo registrado aumento no número de transações (+13%) e do valor transacionado (+11);
- Parcelamento no cartão, para compras de maior valor, registrou transações em média de R$ 870 – influência direta de eventos de música e grandes festivais.
Experiências presencias seguem consolidadas
Para Mirian Priosti, Diretora de Dados da Elo e líder da consultoria Elo Performance & Insights, uma grande variedade de opções de lazer presenciais elevou o uso e transações com cartões. “A diversidade de opções na agenda de entretenimento que coincidiu com as férias escolares do meio de ano, a estreia de grandes festivais, e outros fatores mais intangíveis, devolveram o protagonismo das atividades presenciais de entretenimento na liderança de opções entre os brasileiros. Apesar do crescimento de 28% nas transações digitais (comparado o 3º trimestre de 2023 vs 3º trimestre de 2022), a preferência pelo uso presencial segue consolidada, representando 85% das transações”, afirma Mirian.
Vale destacar que, o “Relatório Elo Hábitos de Consumo da Elo”, é feito a partir de análises detalhadas da imensa rede de dados de pagamentos da companhia, nos mais de 42 milhões de cartões ativos da marca e da média anual de mais de 4,5 bilhões de transações financeiras gerenciadas pela Elo em todas as regiões e estados do país. Ele abrange também outras categorias-chaves para a Economia: Mobilidade, Gastos com Alimentação, Turismo, Moda e Cuidados Pessoais, entre outros.