O preço da internet banda larga fixa no Brasil registrou uma queda de preço de 83% no período entre 2010 e 2018, de acordo com um recente levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Além disso, a agência registrou um aumento de 6,32% no número de contratos na comparação entre fevereiro deste ano e do ano passado.
De acordo com a Anatel, o preço médio mensal de 1 Mbps, que era de R$ 21,20 em 2010, está custando agora R$ 3,50. O levantamento mostra que o Brasil é o sexto maior mercado de banda larga fixa do mundo, com 31 milhões de acessos, o que representa 2,8% do mercado global. O país fica atrás de países como a China, EUA, Japão, Alemanha e Rússia.
Fibra ótica
Uma das explicações para o barateamento da internet está no uso de novas tecnologias, como é o caso da fibra ótica. O estudo mostrou que 64,4% dos municípios brasileiros já têm presença de fibra óptica. Em outras palavras, isso representa 3.589 municípios, o que permite afirmar que a internet de fibra ótica está disponível 89,4% da população.
Aumento de contratos
De fato, o estudo exibe esse crescimento. Ao todo, segundo a Anatel, foram registrados 31.312.686 contratos ativos em fevereiro de 2019, o que corresponde a um crescimento de 6,32% em doze meses (um aumento de 1.861.098 assinantes em relação a fevereiro de 2018).
As Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs) totalizaram 7.655.037 contratos ativos, o que representa uma participação de 24,44% do mercado.
Dentre as maiores prestadoras da banda larga fixa, a Claro registrou a maior participação de mercado, a empresa deteve 30,03% do mercado (9.401.954 clientes), a Vivo ficou em segundo com 24,06% (7.532.822 clientes) e a Oi em terceiro com 18,78% (5.879.897 clientes).
Sobe e desce
Na comparação com fevereiro de 2018, a Tim e Claro registraram crescimento de 17,84% (mais 75.408 contratos) e 4,4% (mais 396.469 assinantes), respectivamente. A Oi e a Vivo tiveram redução de 5,97% (menos 373.398 contratos) e 0,33% (-24.797 contratos) respectivamente.
Na comparação entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2018, com exceção de Roraima e Maranhão que registraram perda de 217 e 13.981 acessos, todos os outros estados tiveram aumento no número de contratos do serviço, com destaque para: Amazonas, Bahia, Ceará e Minas Gerais todos com crescimento acima de 10% em 12 meses.