Um evento tão importante, dentro de data igualmente especial, não poderia ser realizado sem os maiores nomes das relações de consumo do País. Essa é a proposta de A Era do Diálogo 2022, evento que celebra 10 anos e será realizado em formato híbrido (digital e presencial).
A seguir, veja os temas que Roberto Meir, CEO do Grupo Padrão, publisher da Consumidor Moderno e idealizador do evento, além de grandes nomes das relações de consumo, vão discutir ao longo de 12 paineis que realmente a todos que cuidam ou estudam o cliente.
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Regulação do algoritmo
O painel vai discutir até que ponto precisamos de uma regulação (ou não) para limitar a atuação de inteligências artificiais.
É cada vez maior o número de relatos de consumidores que alegam que os algoritmos estariam sendo preconceituosos na oferta de produtos e serviços. Em tese, tudo aconteceria da seguinte maneira: imagine duas pessoas que são vizinhas, possuem as mesmas condições econômicas, mas apenas uma recebe o anúncio de uma promoção de um hotel. O que teria acontecido?
Algoritmos cruzam dados e enxergam possibilidades percentuais de uma pessoa adquirir ou não um produto. Infelizmente, até mesmo informações como cor de pele são imprescindíveis na tomada de decisões de algumas empresas – e algumas delas tem excluído certos grupos sociais.
O debate é sobre como podemos tomar decisões automatizadas sem desrespeitar direitos humanos básicos?
Neste painel contaremos com Danilo Doneda, uma das maiores autoridades no tema de dados pessoais. Além disso, teremos a presença de um porta voz da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Planos de saúde
A Era do Diálogo vai promover dois temas altamente polêmicos sobre planos de saúde: planos individuais e o custo da saúde particular.
No primeiro caso, especialistas vão discutir os motivos da quase inexistência de oferta de planos de saúde individuais no País. Do quase 48 milhões de planos ativos no País, apenas 8% estão ativos e um dos motivos é bem conhecido – e até difícil de engolir. Empresas “correm” da oferta de planos individuais porque o reajuste anual é definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Planos, por sua vez, preferem o empresarial, que é definido pela própria empresa e é maior que o percentual definido pela ANS.
O painel vai contar com Cláudia Silvano, diretora do Procon Paraná, Vanessa Gordilho, diretora geral da Qsaúde, entre outros nomes.
O outro debate é sobre o custo da saúde suplementar no País. Afinal, por que os planos têm um valor tão elevado, sejam eles individuais ou coletivos? Será que precisamos rever as bases do cálculo atuarial para tornar os benefícios mais acessíveis à população.
Esse painel vai contar com a ilustre presença de Paulo Rebello, o diretor-presidente da ANS e de Fernando Capez, diretor do Procon São Paulo, entre outros nomes.
Regulação das redes sociais
Grandes especialistas no mundo digital vão debater a necessidade ou não de regular as redes sociais.
Hoje sabemos que as redes possuem algoritmos com a capacidade de influenciar desde o voto e até o consumo por meio da emoção – e a raiva é uma delas.
Para esse explosivo painel teremos a presença de advogados, jornalistas e estudiosos sobre o tema.
Superendividamento
Assim como fizemos no ano passado, vamos retomar o debate sobre o superendividamento do consumidor no Brasil.
Em dezembro, a quantidade de endividados bateu recorde e é o maior número em 12 anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio.
Nesse contexto, a Lei do Superendividamento se torna altamente imprescindível para resgatar o consumidor para as relações de consumo por meio da educação financeira e mecanismos que auxiliam na negociação.
Para o painel teremos a presença de Bruno Miragem, uma das maiores autoridades no assunto do País. A ex-secretária nacional do consumidor Juliana Pereira é outra convidada deste painel.
ESG
O debate sobre a agenda ESG chegou à defesa do consumidor. Afinal, como temas como as governanças ambiental, social e corporativa impactam as relações de consumo. Um spoiler: tudo está interconectado!
Veja neste painel como o cumprimento o que o Fernando Boscolo, CEO da Privalia, Stephane Engelhard, VP do Carrefour, Luciana Nicola, diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco tem a dizer sobre o assunto.
Empresas precisam cumprir a lei e até ensinar quem nem sempre o cliente tem razão. Isso é o domínio da governança corporativa.
Questões como sociais e ambientais também interessam ao consumidor, que quer consumir coisas que não impactem o meio ambiente e que tenham repercussão em toda sociedade.
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