Como lidar com os dados perante a necessidade de novas adaptações durante a pandemia do coronavírus? Essa pergunta permeou a conversa do painel Empresa Data Driven V3, do Seminário Power Analytics, do Grupo Padrão. O seminário foi mediado por Jacques Meir, diretor Executivo de Conhecimento do Grupo Padrão. Estiveram presentes no evento Rodrigo Guerrero, diretor de Negócios da CONEXT Digital; Gabriel Fortes, diretor de Planejamento, da Konecta e Sandor Caetano, Chief Data Scientist do IFood.
A transformação digital e a necessidade de digitalização se tornaram fatores determinantes para orientação de dados das empresas, mesmo quando se quando se trata de estratégias em cenário de crise.
Destaque em inovação e aplicação de novas soluções tecnológicas, a Konecta também teve que se adaptar ao novo modelo de coleta e promoção de serviços para seus consumidores. “Devido ao contexto, tivemos operações com quedas significativas de resultado, enquanto outras sofreram um aquecimento muito grande, como por exemplo, a concessão de crédito. Subiu a demanda para crédito através de canais remotos, na qual nossa empresa é muito forte”, afirmou Gabriel Fortes, diretor de Planejamento da Konecta.
Migrando do ambiente físico para o ambiente digital
Talvez o maior desafio que empresas vêm enfrentando mediante esta nova realidade no Brasil seja a readaptação de espaços onde a venda de produtos e serviços era exercida de presencial.
“Houve uma mudança em que restaurantes deixaram de vender comida no espaço físico e passaram a vender através de delivery. Isso afetou a cadeia de entrega. Todos os algoritmos sofreram um choque com a pandemia, precisamos adaptá-los a esse período”, afirmou Sandor Caetano, Chief Data Scientist da IFood.
Observa-se que, ao mesmo tempo que consumidores tiveram que se adaptar a uma nova realidade, empresas passaram a desenvolver um novo mecanismo de venda para entrega rápida e eficaz.
Gabriel Fortes, da Konecta, destaca a importância de desenvolvimento de modelos de seleção tendo em vista melhores resultados. “É necessário desenvolver modelos de seleção, bem como avaliação e ferramentas que nos auxiliem a obter o máximo de desempenho.
Ações estratégicas
Além de dificuldades envolvendo algoritmos, aspectos culturais e operacionais dificultam a retomada das atividades no meio tradicional. Com isso, empresas vêm se dedicando a mapear com base em dados as necessidades e promovendo soluções para os clientes meio a pandemia.
“Os dados tiveram grande responsabilidade no processo de união entre criação e comunicação nas empresas. Em conversa com nossos clientes, nossa empresa adotou a estratégia de subir a comunicação, entender os dados e criar um produto diante a realidade”, disse Rodrigo Guerrero, diretor de Negócios da CONEXT Digital.
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