Uma pesquisa recente, realizada pela SAP Consultoria, mostra que 68% das empresas já adotam o home office. O levantamento mostra também que essa é uma prática recente no Brasil, pois 80% das companhias aderiram esse modelo de trabalho nos últimos cinco anos.
A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
Além disso, 71% dos entrevistados afirmam que esse formato de trabalho garante um gerenciamento baseado em resultados, no lugar de presença física. Assim, os principais ganhos são: produtividade (54%), aumento da satisfação e engajamento dos colaboradores (85%).
De acordo com Christian Barbosa, especialistas em gestão do tempo e produtividade, o home office pode contribuir com a organização do tempo e, consequentemente, com a qualidade de vida dos profissionais. Para ele a prática pode ser viável para qualquer tipo de negócio, desde que tenha definições claras de resultado. “Enxergo esse movimento como uma ação muito positiva. A iniciativa ajuda em fatores como a redução dos custos, pois ter um profissional na empresa gera gastos como água, luz e transporte. Além disso, contribui com o clima organizacional, pois a iniciativa influencia na qualidade de vida”, avalia Barbosa.
Leia também:
Startup cria software em nuvem para home office
Além disso, para o especialista, o formato vai ao encontro dos anseios de muitas pessoas que não aguentam mais o volume de interrupções inúteis geradas no escritório, o trânsito absurdo que enfrentamos no caminho do trabalho ou do tempo perdido em reuniões desnecessárias.
No entanto, Barbosa, ressalta que trabalhar de casa não é simples. “O formato exige muitas disciplinas em conjunto a serem tratadas, de questões legais a comportamentais”, explica Barbosa. Para os gestores que pensam em implantar o sistema, a recomendação dele é que façam um planejamento, com definições claras de resultado. “Não basta ter acesso aos e-mails da empresa, é preciso investir tecnologias que permitam a comunicação entre os profissionais da equipe e que ajudem a gerenciar as tarefas”, afirma Barbosa. “Além disso, é preciso treinar os líderes para que eles entendam que eles não compram o ‘corpo’ da pessoa e sim o ‘cérebro’ dela. O tempo do ponto já passou, é o resultado que buscamos”, complementa o especialista.