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Elas são empresas ou agentes de transformação?

Elas são empresas ou agentes de transformação?

Algumas companhias tiraram cavalos das ruas e levaram energia elétrica para os bondes. Descubra o que estão programando para o futuro

São dias difíceis para velhas empresas. É fato que negócios como Uber e Airbnb chacoalharam a forma como antigas indústrias atuam. Ou seja, os hotéis, os carros, as seguradoras, as imobiliárias, as construtoras estão em um período complicado, uma vez que a forma como atuam podem ser objeto de dúvida. Será que, para essas empresas, ainda vale a pena existir?

A resposta, surpreendentemente, é “sim”. E as pessoas que demonstram isso são justamente aquelas que atuam nessas áreas que, apesar de antigas, estão lutando para acompanhar a transformação do consumidor. Presentes no painel Destruição criativa: mude o negócio da sua empresa antes que o consumidor o obrigue, mediado por Fernanda Hoefel, sócia da McKinsey & Company, grandes segmentos da economia comentaram sobre a necessidade e capacidade de inovação.

Não por acaso, Cyro Diehl, presidente da Oracle Brasil, aponta justamente para o momento de transformação vivido pela indústria. Porém, ele ressalta que as mudanças fazem parte de um movimento natural. “Nosso grande desafio, como lideres de indústria, é não se acostumar e dar atenção a necessidades novas dos clientes”, afirma.

Como ele aponta, não houve nada de tão transformador entre os serviços citados anteriormente – o Uber, por exemplo. “Sempre houve pessoas querendo ir de um ponto ao outro. São necessidades antigas às quais foram agregadas novas estratégias e soluções”, diz. “Não podemos achar que só por ser líder iremos desempenhar bem e sempre”.

Luiz Fernando Musa, CEO da Ogilvy & Mather Brasil, comenta justamente que o tom da conversa realizada neste painel é que “estamos em um processo de transformação gigante”. A área em que ele atua – comunicação – é a prova disso. “Temos que entender esse cenário e fugir das grandes verdades. O que sempre foi feito traz resultados diferentes hoje”, comenta. “Grandes corporações desenvolveram métricas de um mundo mudado. Então, temos que ter primeiro desapego ao que sabíamos, além ter coragem de testar”.

Autos em prática

Philip Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO empresa da América Latina, comenta justamente que o segmento em que atua foi disruptivo e foi transformado pela Mercedes-Benz. Como ele afirma, a empresa tirou os cavalos das ruas, aprimorando o meio de transporte. E as mudanças continuam. “Antigamente, principalmente no Brasil, o caminhão era um patrimônio. Hoje, o cliente quer pagar pelo uso”, conta. Assim, ele prevê que, no futuro, a empresa fornecerá soluções e mobilidade para os clientes. “A forma de pensar vai ser diferente e isso vai afetar todos os processos da empresa”, diz.

Realidade do varejo

Quando o tema é disrupção, Frederico Trajano, diretor-presidente do Magazine Luiza, aponta que a empresa em que atua é referência. “Estamos vivendo uma revolução significativa, um momento da historia em que as empresas estão virando do avesso da noite para o dia e em que startups estão ocupando mercado”, comenta. Nesse contexto, não há espaço para adiar mudanças.

Por saber disso, a empresa, já em 2000, inaugurou o próprio site. “Sempre acreditamos que tecnologias seriam fortes se conectadas com o que já tínhamos – por isso potencializamos também a loja”, diz. “Hoje, todos vendedores vendem agora por app, desenvolvido pelo Luiza Lab. O cliente e todos os passos dele são reconhecidos em todos os canais”.

Setor do cotidiano

Charles Lenzi, presidente da AES Eletropaulo, comenta que, assim como o setor automobilístico, o segmento de energia elétrica também começou a atuar de forma disruptiva, por meio da modernização. “Essa área colaborou com a substituição dos bondes e cavalos pela tração de energia elétrica”, comenta.

Porém, o modelo de negócio ficou muito conhecido pelo processo de geração, fornecimento e distribuição. Mas, o consumidor final quase sempre foi esquecido. “Nosso modelo previa grandes usinas e hidrelétricas e hoje isso não é mais possível”, diz. A questão da sustentabilidade obriga novas perspectivas. “Graças a novas tecnologias, temos mudanças nesse modelo. Há uma migração para geração distribuída, medidores inteligentes, com interfaces com o consumidor mais interativas”, comenta Lenzi. “Levamos esse assunto de forma séria, vendo tendências e trabalhando internamente para que isso se torne realidade o mais rápido possível”.

Um novo modelo

Eldes Mattiuzzo, presidente da Youse, comenta justamente que o desafio diário do setor em que atua é desafiar a si mesmo. A empresa é uma seguradora que atua de forma inovadora, justamente porque enxerga que não há espaço para empresas capazes de proteger bens – uma vez que possuir carros e casas já não é prioridade.

“Os bens hoje em dia estão se transformando em serviços. Se há alguém que precisa desafiar a indústria, que sejamos nós mesmos”, comenta. “A Youse nasce como uma seguradora e a geração de hoje não pensa em ter bens”. Nesse sentido, ele aponta que há iniciativas voltadas para a prevenção de riscos, ao invés da proteção de bens.

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