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Conheça Deborah Kovari Joias, marca focada na produção de peças sustentáveis

Conheça Deborah Kovari Joias, marca focada na produção de peças sustentáveis

Transformação de joias e parceria com fornecedores criteriosos a respeito da procedência da matéria-prima são algumas das práticas que guiam a atuação da marca

Imagine um anel de diamantes. Agora, tente pensar em toda a sua cadeia de produção: desde a extração das pedras e do metal até a venda ao consumidor final. Pensou? Então, responda: você consegue relacionar a cadeia de produção de joias com critérios de sustentabilidade?

À primeira vista, essa pode parecer uma tarefa difícil, já que a própria extração dos materiais pode implicar em uma série de problemas, como a exploração da natureza e mesmo do trabalho em condições subumanas no ramo da mineração. Mudar esta visão e mostrar que é possível, sim, um diálogo entre a fabricação de joias e a sustentabilidade é uma das missões da Deborah Kovari Joias.

Criada em 2016, a empresa surgiu com o intuito de fazer joias autorais, sofisticadas e criativas e aposta no reaproveitamento e na restauração de peças para renovar energias e criar novas histórias e na procedência da matéria-prima para garantir a sustentabilidade em todo o processo.

Deborah Kovari Joias
Foto: Reprodução

Deborah Kovari Joias aposta em reaproveitamento e transformação

“Diamonds are a girl best friend”. A música eternizada na voz de Marilyn Monroe diz que diamantes são os melhores amigos de uma garota. Podem até ser. Mas, certamente, o processo que leva a pedra tão desejada por mulheres – e homens – em todo o mundo a colares, pulseiras, brincos e anéis, entre outras joias, nem tanto.

Isso porque se considerarmos a proteção ao meio ambiente como pré-requisito fundamental para a longa existência da espécie humana, a atividade de mineração nem de longe é uma das práticas mais sustentáveis.

Com uma cadeia de produção bastante dependente de extração e energia fóssil, a indústria de joias ainda patina no critério sustentabilidade, tão valorizado pelos consumidores modernos.

Criar alternativas para transformar este cenário é a proposta da marca Deborah Kovari Joias, idealizada pela jornalista Deborah Frattini Kovari.

A empresa, segundo a comunicadora, tem como principal diferencial a especialização na transformação de joias usadas em novas propostas, que carreguem afeto, personalidade, memória e, claro, luxo.

“Desde a criação do negócio sempre tive a intenção de trabalhar apenas com transformações de joias. Acredito muito na busca por renovação de energias e valorizo a questão da sustentabilidade. Atualmente, muitas das pessoas que consomem minhas joias querem renovar energias ou repaginar, modernizar as peças para usarem mais. Considero esse um fator muito positivo para a sustentabilidade no ramo”, explica a designer de joias.

Deborah Kovari conta que, apesar de pouco explorada pelo empreendedorismo brasileiro, a transformação de joias não é exatamente algo novo. A novidade está na atuação no segmento pautada em uma consciência sustentável.

“Recebemos nossos clientes e avaliamos as peças e pedras. Após uma reunião para entender os objetivos e desejos daqueles clientes, montamos algumas ideias para aquelas joias. Assim que o cliente validar a proposta, enviamos o orçamento e um projeto em 3D da joia”, detalha a respeito do processo.

Cada peça leva em torno de 10 a 20 dias para ficar pronta. As pedras não utilizadas são devolvidas e o ouro cedido para a transformação é aproveitado ao máximo. Em caso de sobra, o metal é devolvido ou usado como pagamento de alguma outra peça a pronta entrega.

O interesse em trabalhar com transformações de joias, aliás, tem relação com a personalidade da jornalista. “Me encanta conhecer as pessoas, compartilhar conhecimentos e ideias. Amo uma boa conversa com um bom café. Amo uma boa história. E acho que ter a possibilidade de trabalhar com as origens e as histórias das pessoas, sempre com o propósito de transformar, é gratificante. Transformar um acontecimento triste em algo bonito. Um ponto final num parágrafo novo. Uma forma antiga numa forma nova”, explica.

Procedência da matéria-prima também importa

Apesar de ter foco maior na transformação de peças, a empresária também trabalha com a confecção de peças pronta-entrega, uma demanda surgida com o crescimento da empresa.

Para manter-se fiel aos quesitos de sustentabilidade, faz questão de trabalhar com matéria-prima de procedência. Para isso, defende que um ponto relevante é conhecer profundamente todo o processo de produção de um produto, uma vez que uma atitude não sustentável de um fornecedor pode afetar toda uma rede.

“Hoje tenho uma rede de fornecedores que garante a procedência da matéria-prima e que é cuidadosa e atenta a todas as práticas nocivas. Eu não busco o fornecedor mais barato, mas, sim, aquele que atende a critérios bons de qualidade, decência e origem. Assim, tenho mais tranquilidade de trabalhar, sabendo que aquilo que está sendo produzido pelas mãos de minha equipe não compactua com algo nocivo a ninguém”, pontua.

Além disso, Deborah Kovari também aposta na restrição de peças de seu estoque como uma forma de incentivar o reaproveitamento de joias de família,

“Meu sócio, Dalton (Muller), é especialista em reaproveitamento de ouro e em fundição de cera perdida. Além disso, trabalhamos com um estoque pequeno, perto de muitas concorrentes. Nossa intenção é que aquele estoque sirva de inspiração. Que as pessoas tragam peças a serem transformadas e vejam nossas joias como ideias. O movimento é proposital”, pontua ela, que completa: “não focamos na linha de produção e também buscamos adicionar conceitos mais profundos às nossas peças de coleção. Costumo brincar que somos uma “slow fashion” da joalheria”.

Planos para o futuro

Sobre os planos de expansão, Deborah Kovari conta que eles existem, mas que são executados com parcimônia.
“Nosso trabalho é muito personalizado, íntimo. Nossa ideia é sim crescer, mas sem deixar de ser uma boutique onde as pessoas se encontrem nas nossas peças e conceitos. Nossa relação com os clientes é muito próxima, e na maioria das vezes criamos amizades. Para crescer mantendo essa proximidade, temos apostado bastante em tecnologias. Temos alguns projetos bastante disruptivos em fases de teste. Foram ideias que as limitações do período de lockdown da pandemia nos trouxeram. Mas que serão incrivelmente úteis, eficientes, inclusivas e inovadoras”, revela.

A experiência do cliente faz toda diferença

E por falar em proximidade entre empresa e cliente, uma das principais alternativas para se destacar no segmento e fidelizar os consumidores é o investimento em ações que melhorem a experiência do cliente.

Este processo, também conhecido como customer experience (CX), reúne uma série de impressões do público-alvo com relação à marca após a interação com ela em uma das etapas do percurso de vendas.

Para oferecer uma ótima experiência aos clientes, a Deborah Kovari Joias conta com várias estratégias que visam não só a atração de novos clientes, como também a manutenção dos clientes fiéis e a transformação destes em “advogados e defensores da marca”.

“Sempre costumamos promover ações que melhorem cada vez mais a experiência do cliente conosco. Todo nosso processo é digitalizado e alinhado com os clientes, que acompanham um pouco do passo a passo nas encomendas. Para peças prontas, nossa entrega acontece em até 24h. Outros estados, dependemos de envios como o Sedex”, explica a jornalista e sócia da marca.

Com relação a associação entre o CX e o uso de tecnologias, a empreendedora do ramo de joalheria explica que a facilidade de compra e o suporte eficiente para interagir com os leads fazem parte da cultura da empresa.

“Buscamos oferecer um atendimento 360. Para isso, possuímos um ponto fixo físico que atende os clientes em São Paulo. Além disso, contamos com o Instagram e o site. O primeiro é administrado por duas pessoas que estão focadas no atendimento ao público. O segundo possui uma seleção principal de peças, além dos nossos contatos”, pontua Deborah Kovari.

Ademais, a proprietária do empreendimento volta a ressaltar que, além da excelência no atendimento, as práticas sustentáveis também contribuem para a construção da imagem positiva da empresa.

“A sustentabilidade foi nosso primeiro pilar para criar a empresa. Éramos focados em fazer apenas transformações de joias. Fomos crescendo e aumentando nosso estoque de peças na pronta entrega. Mesmo assim, buscamos ter um estoque controlado em quantidade, porque queremos estimular o cliente a co-criar conosco”, ressalta a jornalista.

Vale lembrar que a economia sustentável tem se tornado um dos assuntos mais recorrentes entre as empresas brasileiras, já que a busca por ações que minimizem os impactos ambientais é cada vez mais valorizada não só pelos clientes, como também por outras empresas que desejam fechar parcerias.

A chamada ESG, sigla para “ambiental, social e governança”, atende justamente a esses critérios, já que serve como métrica para medir as atividades ambientais, sociais e governamentais de uma empresa.
Na prática, além dos índices financeiros, muitos investidores utilizam a pauta da ESG para verificar se o negócio deve ou não receber confiança e capital.

A sustentabilidade ainda não é uma das prioridades do setor joalheiro, apesar disso, muitas empresas já começam a se inspirar no tema para se destacar no mercado. Algumas, inclusive, além do chamado ouro ético, que provém da mineração sustentável, criam peças com materiais recicláveis, matérias-primas atípicas e até mesmo pedras criadas em laboratório.

*Por Wanessa Ferrari e Adriele Silva.


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