Repensar a saúde tem sido algo prioritário nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia de coronavírus. Foi por causa dela que uma série de inovações começaram a surgir no setor, pensadas principalmente para evitar o colapso, como ocorreu em alguns estados brasileiros. Essa foi a proposta da health tech Dasa: revolucionar o mercado de saúde usando a tecnologia como aliada.
Nesta terça-feira (27), a empresa relançou a marca após algumas fusões com outras empresas e novas aquisições. A partir de hoje, associada com a Ímpar (rede hospitalar) e com a GSC, integradora de saúde, a Dasa será uma junção das três marcas e atuará na manutenção de uma jornada de saúde integrada.
Em conjunto com o relançamento, a Dasa também anunciou uma nova plataforma digital que integra todos os serviços de saúde promovidos pelo grupo, desde agendamento de consultas a histórico de exames e pedidos médicos, chamada NAV.
“O setor de saúde hoje não é integrado. Você interage com ele quando você já tem a doença, quando já existe o sintoma e precisa ir ao pronto-socorro. É um setor com várias conquistas, mas, ao mesmo tempo, com um olhar limitado. Estamos migrando dessa saúde reativa e fragmentada para uma saúde que seja mais preventiva, mais personalizada, integrada e simples para as pessoas e os médicos”, destaca Pedro Bueno, presidente da Dasa, durante coletiva.
A medicina sob a perspectiva do uso de dados
Hoje, a Dasa se configura como uma das mais importantes líderes em medicina diagnóstica do Brasil e da América Latina, estabelecendo-se como a 5ª maior do setor no mundo. Ao todo, a empresa atende mais de 20 milhões de brasileiros por ano e tem quase 60 marcas ao dispor, entre elas os laboratórios Sérgio Franco, Delboni e Bronstein, assim como os hospitais Nove de Julho, em São Paulo, e São Lucas, em Copacabana (RJ).
Com o relançamento da marca, algumas iniciativas saíram à frente. Entre elas, destaca que para o Dasa EXP, que atua com células ágeis e conta com mais de 400 colaboradores e o Dasa Inova, que trouxe centenas de algoritmos de inteligência artificial. Essas iniciativas trouxeram uma série de inovações para a nova companhia e permitiram a criação da plataforma NAV.
“Construímos uma robusta rede de dados integrada, seguindo todas as premissas da LGPD. Atualmente, já temos mais de 50% das informações interoperáveis. Isso é fruto do investimento de R$ 1,56 bilhão, realizado entre 2018 e 2020, em um dos maiores data lakes proprietários do setor de saúde, com 5 bilhões de dados”, complementa Bueno.
Outro destaque do uso de dados na medicina é a redução de custos, algo promovido pela integração das áreas de saúde. “Quando coordenamos toda essa possibilidade que nós temos de plataforma, de acesso a dados, trazemos uma assertividade muito maior para a condução desse usuário. Isso tem um impacto muito grande na redução do desperdício que encontramos hoje na cadeia de saúde, porque reduzimos muito a fragmentação do cuidado”, explica Ana Elisa Siqueira, Diretora Geral de Cuidados Integrados e Inovação Assistencial da Dasa.
Ainda que a plataforma seja inovadora, ela não é a única no mercado: outras healthtechs tem atuado para integrar seus sistemas, o que também contribui para o avanço coletivo da saúde no sistema privado.
NAV: a plataforma que integra a saúde dos usuários
Com mais sete mil médicos cadastrados e mais de 100 mil pacientes, a plataforma já conta com uma estrutura ímpar no cuidado dos brasileiros e traz uma inovação ao setor: a possibilidade de integrar todos os dados em um único espaço. Esse importante marco contribui para a redução de gastos na reprodução e perda de exames, algo comum dentro da saúde.
“Hoje, a inflação médica já é cinco vezes maior que o IPCA. Ou seja, isso também inclui reduzir custos”, salienta Bueno. Nesse sentido, a atuação da plataforma pretende reduzir os gastos acompanhando o paciente nos mínimos cuidados, para que haja uma medicina mais preventiva e, portanto, mais econômica também.
Dentro da inovação do produto, a NAV atua como um espaço único de acesso a históricos e organizações — tudo isso integrado e mantido com o constante uso dos dados dos usuários. Nela, o paciente é capaz de marcar consultas, exames, realizar atendimentos por vídeo, além de manter um histórico de pedidos médicos e exames feitos.
“A ideia é simplificar essa jornada do paciente e do médico com uma camada assistencial, de coordenação de cuidados. É uma plataforma que já está viva, tem um número relevante de usuários e ao longo desse ano pretendemos evoluí-la”, conclui Bueno.
Dasa na COVID-19
A empresa destaca também uma atuação durante a pandemia tanto para a rede privada quanto para a rede pública. Além de ser uma das protagonistas do teste para diagnóstico da COVID-19, os laboratórios sob comando da Dasa também foram pioneiros em identificar a variante inglesa do coronavírus no Brasil.
Para a contribuição social, a companhia também desenvolveu e comercializou 10 novos testes para identificação do vírus, criou parcerias para o uso de inteligência artificial no diagnóstico de doenças respiratórias e realizou cerca de 6,3 milhões de exames de diagnóstico de covid-19 desde o início da pandemia.
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