O vinho rosé tem caído no gosto dos brasileiros nos últimos anos. De acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho, o país está entre os 20 que mais consomem vinhos. O Brasil também ocupa uma das posições de grandes produtores do vinho, com 340 milhões de litros fabricados atualmente.
A empresa de consultoria Wine Intelligence também aponta que cerca de 1,7 milhão de brasileiros compraram vinho pela internet em 2017, o que representa um aumento de 40% em relação ao ano anterior.
No Brasil, o consumo de vinhos rosés importados quase triplicou nos últimos cinco anos. De 2014 até 2018, o volume dos rosados importados saltou de cerca de um milhão de litros para mais de cinco milhões de litros – um aumento de 278%; sendo 40% somente em 2018, de acordo com dados da Ideal Consulting.
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Preferências
Por muitos anos o consumo de vinho tinto, seco ou suave era unânime. Pouco tempo depois, vieram os brancos e os rosés, que foram ganhando espaço no mercado local.
Atualmente, os rosés importados já estão com 4,7% do mercado total de vinhos no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
De acordo com Walter Junior, sócio-proprietário da Wine to You, distribuidora do Rosé Piscine, ele ainda é o mais consumido dos vinhos produzidos na França.
“Se considerarmos apenas vinhos franceses, dados publicados pelo mercado reforça que os rosés representam hoje 21,3% das vendas, enquanto os brancos estão em 16,4%, e os tintos em 62,2%”, relata Junior.
O vinho rosé é feito a partir de uvas tintas, cuja casca permanece em contato com o sumo após a prensagem por apenas algumas horas ou até mesmo dias.