A Fundação Getúlio Vargas divulgou nesta sexta (26) seu Índice de Confiança do Comércio (ICOM), que manteve neste trimestre a queda apresentada em quase todo o ano, variando -8,7% em relação ao 2° trimestre. Foram coletadas informações de 1206 empresas entre os dias 2 e 23 deste mês.
Fonte: FGV/IBRE
Em julho, o declínio havia sido de -6,3% e em agosto, -7,3%. Para o superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV, Aloisio Campelo, o setor imaginava que a demanda fosse aumentar, o que não aconteceu.
Em vídeo publicado na página da instituição, Campelo lembrou que no início do trimestre, as expectativas pareciam ?sinalizar um retorno de algum otimismo, uma perspectiva que talvez as vendas se acelerassem?, mas o resultado de agosto e setembro acabaram com qualquer possibilidade de melhora.
Alento?
No entanto, a ressalva que o especialista da FGV projeta é que seja possível que ?uma parte dessas incertezas se dissipem com a definição das eleições?. Mesmo assim, seria uma alteração limitada por caracterizar ?apenas o aspecto psicológico e subjetivo? do que pode acontecer à frente.
Para Aloisio Campelo, se forem consideradas variáveis mais operacionais como ?vendas, estoque e demanda? haverá pouca probabilidade de alteração nos próximos meses.
Fonte: FGV/IBRE
?Desde 2005, a taxa de crescimento de volume de vendas da pesquisa mensal do comércio no varejo restrito subiu sempre acima de 4% ao ano. Neste ano, se tudo der certo, terminaremos 2014 com um crescimento do volume de vendas de 2,5%?, conclui.
Baixe aqui o material completo divulgado pela FGV, com tabelas, gráficos e uma ligeira melhora das expectativas nos segmentos Veículos, Motos e Peças.
Assista a avaliação de Aloisio Campelo, da FGV:
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