Quando o assunto é saúde, a polêmica é quase uma regra. Quem mora no Brasil sabe que bom atendimento não é um privilégio nem mesmo de quem tem muitos recursos. O serviço de saúde é majoritariamente ruim e, nesse cenário, é fundamental que o consumidor tenha o máximo possível de informações.
Assim, o recém-lançado Guia de Reajustes dos Planos e Seguros Privados de Saúde, desenvolvido pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), é uma boa colaboração. A publicação explica as regras editadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
?O objetivo dessa publicação é tornar claros os principais fundamentos que norteiam a Saúde Suplementar no Brasil e os fatores que determinam os preços?, explica José Cechin, Diretor Executivo da FenaSaúde. Como lembra o executivo, é fundamental lembrar que o plano de saúde é um bem de todos os beneficiários, portanto da sociedade.
Uma vez que atinge o bolso do cliente, é preciso compreender a forma como acontecem os reajustes de preço. ?As despesas com saúde serão sempre crescentes, no Brasil e no mundo, devido à incorporação tecnológica, ao aumento da frequência de utilização e, sobretudo, ao envelhecimento?, explica Cechin. Ele aponta, porém, que a capacidade de fazer uso consciente desse produto contribui para que o consumidor sofra menos com o impacto do uso inadequado e dos desperdícios nas despesas assistenciais.
Quais são as informações disponíveis?
No guia, o consumidor poderá consultar informações sobre os tipos de reajustes que passaram a vigorar a partir da Lei 9.656: o anual por variação de custo (aplicado na data de aniversário do contrato) e o ajuste da mensalidade em razão da mudança de faixa etária do beneficiário. O material explica as fórmulas de recomposição dos planos coletivos e individuais, a estrutura dos preços, o pacto intergeracional, a evolução de custos e a sinistralidade, entre outros temas.
O download do Guia está disponível aqui.
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