Normalmente, vou ao trabalho de carro. O deslocamento é simples: da Vila Mariana ao Itaim. Em dia de rodízio, vou de combo metrô e trem. Na última semana, no entanto, o sistema de trens parou – como acontece quase sempre que chove em São Paulo.
O Itaim – e toda a cidade – estava um verdadeiro caos. Na impossibilidade de pegar um trem, optei por finalmente experimentar o tão falado Uber. De fato, o serviço foi bastante bom. Carro bacana, motorista boa gente, água, balas. E chegar em casa são e salvo em menos de uma hora não tem preço. Quer dizer, teve: 88 reais em uma corrida do Itaim até a Vila Mariana.
Um parênteses: já é conhecida a política de aumentar o preço por conta do horário. Dei um ok em um aviso sobre isso ao chamar o táxi. Mas dobro de que para dar 88 reais? Quase o valor de uma corrida ao aeroporto de Guarulhos…
Cheguei em casa decidido a nunca mais usar o serviço. Até que vi o e-mail com o percurso que me enviaram. Estava esquizofrênico, com direito a uma passadinha (que não aconteceu) em Pinheiros. Bem, sou um cara pacífico. Eu erro, pessoas erram, máquinas e sistemas erram.
No entanto, a ideia de ter que tentar ser atendido para resolver um problema me deu cansaço. Afinal, qual empresa te atende prontamente e resolve qualquer coisa rapidamente?
O Uber. Bastaram um e-mail e menos de 12 horas para o caso ser resolvido. De fato, houve alguma falha no cálculo do percurso, que custaria metade do valor cobrado. E a empresa rapidamente providenciou um reembolso de R$ 44,00 no meu cartão de crédito. Veja bem: não foi crédito para próximas corridas. Foi no meu cartão, para eu usar como quiser o meu dinheiro.
Fica a lição. Afinal, a melhor forma de resolver um conflito é simplesmente não criar o conflito. Valeu, Uber!
*Cássio Silva é engenheiro e consumidor
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Serviço:
O que: Seminário A Era do Diálogo
Quando: 19 de abril de 2016
Onde: Hotel Renaissance
Realização: Grupo Padrão, revista Consumidor Moderno
Mais informações: www.aeradodialogo.com.br ou pelo telefone 55 11 3125-2215