?O consumidor mudou muito nos últimos tempos e o principal motivo: eu tenho certeza que todos vocês carregam nas mãos o smartphone! Hoje ele permite a capacidade de acesso a informação e poder aos consumidores. Isso fez uma verdadeira revolução na cabeça dos nossos consumidores?, comentou Jorge Herzog, vice-presidente de operações da Via Varejo.
Existe um novo momento vivido pelo consumidor:
Antes, a vida era uma batalha, hoje ela é possibilidade;
O trabalho era sobrevivência, hoje é independência;
Educação era desejo intangível, hoje é ponto de partida;
O consumo era ingênuo, hoje é domínio;
Empreender era falta de opção, hoje é estilo de vida;
As escolhas, que eram limitadas, hoje são ilimitadas;
A opinião era top-down, hoje é peer-to-peer;
A crítica era inexistente, hoje é exercício diário;
O repertório, que era uma experiência passiva, hoje é uma busca ativa.
Segundo Herzog, a Via Varejo atende clientes que vão das classes A até a E, em diferentes formatos de canais e lojas, com um e-commerce crescente. ?O que nos temos de mais forte? Manter a loja física como algo relevante e contemporâneo ? preciso dar ao consumidor aquela vontade de ele ir até a loja física?.
Por isso, a parte de móveis das lojas Casas Bahia e Ponto Frio foi remodelada para atender melhor ao gosto dos clientes. ?Dar melhor visão para o consumidor dos produtos existentes; pegamos os vendedores de móveis e fizemos um treinamento diferenciado e implementamos os móveis planejados, que sempre ficou na cabeça do consumidor como algo que só os ricos pudessem ter?, contou Herzog.
As mudanças foram feitas em trinta lojas e continuaremos desenvolvendo.
?O smartphone é um caminho sem volta?. Esse foi um dos motivos pelo qual foram construídas as lojas móbile. O Ponto Frio, por exemplo, possibilita a venda com por meio de tablet dentro da loja.
?As lojas Ponto Frio Premium possibilitam experiências diferenciadas para os compradores da classe A. As máquinas de lavar, por exemplo, têm com cheiro de roupa lavada, os fornos, têm cheiro de cup cake, além das vitrine com produtos exclusivos e lançamentos e espaços que integram indústria, parceiros e consumidores?.
?Essas lojas veem performando de 20% a 30% de crescimento. O mundo físico é uma forte opção, essa conexão online offline precisa continuar?, finaliza Herzog.