Há quem não saiba disso, mas existem muitos animais que sofrem de doenças que prejudicam também os seres humanos. A diferença é que os seres de quatro patas, naturalmente, são menores, mais indefesos e mais defendentes do que nós. É sempre bom, então, lembrar que existem profissionais focados em melhorar a vida dos melhores amigos do homem.
Em um trabalho conjunto realizado por cientistas, veterinários e nutricionistas, foi identificado que os cães com idade avançada apresentam déficit de glicose cerebral. Isso possibilita a existência de sinais neurológicos como ausência de interação social, perda de memória, dificuldade no reconhecimento de pessoas e na execução de tarefas simples.
Diante dessas conclusões, a Purina, marca da Nestlé, criou uma ração que, de acordo com a empresa, é o primeiro alimento canino indicado para ajudar no controle da epilepsia idiopática e sinais neurológicos ligados à idade senil. Com o nome PRO PLAN® Veterinary Diets NC Cuidado Neurológico, ela faz parte da linha de alimentos coadjuvantes Veterinary Diets, composta por sete novos produtos que auxiliam no tratamento ou amenizam os sintomas de algumas disfunções de saúde de cães e gatos.
O que acontece?
O produto possui em sua formulação alto teor de proteínas, carne de frango e óleo de peixe – rico em Ômega 3, além de ser enriquecido com ácidos graxos de cadeia média, que fornecem uma fonte de energia cerebral alternativa e, dessa forma, colaboram na redução das manifestações neurológicas de epilepsia e aumentam o nível de alerta e a destreza mental em cães de idade avançada.
Os estudos realizados pela marca demonstraram que, por meio da suplementação alimentar com ácidos graxos de cadeia média (AGCM), proveniente do óleo de coco e aplicada a uma dieta adequada, em apenas 30 dias os cães erraram menos nos testes de aprendizagem e tiveram aumento da função visuo-espacial e atenção.
No estudo aplicado em cães com epilepsia, uma vez que as convulsões também estão relacionadas à diminuição da disponibilidade de glicose cerebral, os animais reduziram significativamente os episódios de convulsão, quando comparados ao grupo que não recebeu essa dieta. Os resultados, visíveis em 90 dias, apontaram que 33% dos animais diminuíram pela metade a frequência e 14% eliminaram todos os ataques.