Você imagina um futuro no qual existirão, de fato, veículos autônomos? A internet foi um sonho um dia – ou nem mesmo um sonho, dada a dimensão da mudança provocada por ela. Porém, hoje temos capacidade de identificar tendência e podemos imaginar o que vem por aí – daqui a cinco, dez ou vinte anos. A Internet das Coisas e os carros autônomos são exemplos disso e já estão presentes no imaginário de muita gente e, por sorte, nos planos de muitas empresas. Mas será que os países estão realmente preparados para um futuro conduzido por veículos autônomos?
Confira a edição online da revista Consumidor Moderno!
Para responder a essa questão, a KPMG investiu em um índice que mede a prontidão para o uso de veículos autônomos (Autonomous Vehicles Readiness Index – AVRI) e avalia o nível de preparação de 20 países para a introdução de veículos autônomos, além de destacar as principais práticas para ajudar as nações a acelerar a adoção desse tipo de transporte.
Método
De acordo com a KPMG, o índice avalia cada país de acordo com quatro pilares fundamentais para a capacidade de um país de adotar e integrar veículos autônomos. O Brasil conquistou a 17ª posição no ranking e ficou à frente de Rússia, México e Índia, que também são países em desenvolvimento. Ao entrar em mais detalhes sobre a posição do País, a KPMG identificou que o Brasil teve sua melhor posição na aceitação do consumidor (14º) e, em seguida, tecnologia e inovação (18º), infraestrutura (19º) e política e legislação (20º). E não nos surpreende que a mentalidade do consumidor esteja à frente da burocracia do País.
Destaques
Em primeiro lugar no ranking está a Holanda, com pontos fortes que incluem uma ampla aceitação dos carros elétricos e uma alta densidade de pontos de carregamento para esse tipo de veículo, além de uma rede de telecomunicações robusta e testes de estrada já planejados em grande escala. Cingapura e Estados Unidos são os outros países que estão na liderança do índice.