Na manhã desta quarta-feira (29), durante o Techno Business, evento do Grupo Padrão que discute tecnologias disruptivas, Gabriela Boeira e Willian Grillo, designers de interação do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), citaram o seriado britânico Black Mirror para discutir o papel da tecnologia — em especial da Inteligência Artificial (IA) — na experiência do usuário.
Na série criada por Charlie Brooker são mostradas as consequências do uso de novas tecnologias. Em um dos episódios, por exemplo, um dispositivo em forma de ovo assume a consciência humana. Em outro, uma mulher que perdeu o marido em um acidente de carro compra uma espécie de robô para emular a presença dele. Ela conecta o humanoide às redes sociais do falecido para que a máquina se comporte como ele. “Será que é isso que a gente quer?”, questiona Grillo. “Esses são alguns exemplos de como as coisas podem ser ruins quando a gente usa a tecnologia sem pensar na experiência”.
Para o especialista, o uso da IA só faz sentido quando o produto leva em conta a experiência do usuário. É o caso do Amazon Go, uma tecnologia criada pela gigante do varejo para que as compras em supermercado sejam feitas de forma automática, sem filas e sem ter que registrá-las no caixa. A experiência está sendo testada em uma loja conceito da Amazon na cidade americana de Seattle, em Washignton. “Isso é muito mais legal do que um assistente virtual. As empresas devem entender que o contexto do uso de uma tecnologia ou produto é o que vai fazer a diferença”, diz Grillo.
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