A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou que vai investigar o vazamento de mais de 102 milhões contas de celulares identificado por uma empresa de segurança cibernética na deep web.
“A ANPD está tomando todas as providências cabíveis. A autoridade oficiou outros órgãos, como a Polícia Federal, a empresa que noticiou o fato e as empresas envolvidas, para investigar e auxiliar na apuração e na adoção de medidas de contenção e de mitigação de riscos relacionados aos dados pessoais dos possíveis afetados”, disse.
Ainda de acordo com a nota, a Autoridade informou que não está descartada a possibilidade uma punição aos envolvidos pelo vazamento. “A ANPD atuará de forma diligente em relação a eventuais violações à Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD), e promoverá, com os demais órgãos competentes, a responsabilização e a punição dos envolvidos.
Defesa do consumidor em alerta
O vazamento foi descoberto pela empresa PSAFE, que encontrou números de celulares de diferentes operadoras, além dos nomes e endereços dos assinantes. Na deep web, essas informações estariam sendo comercializadas a US$ 1 por registro.
Além do DPDC, órgãos de defesa do consumidor também iniciaram suas respectivas apurações sobre o megavazamento de dados pessoais.
Um deles é o Departamento Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) também deu início a uma apuração sobre o mesmo vazamento de dados pessoais. Para esclarecer o assunto, o órgão intimou executivos das quatro maiores operadoras de telecomunicações do País. As empresa tem 15 dias para responder os questionamento do DPDC.
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