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Os autores que escreveram nossas histórias

Os autores que escreveram nossas histórias

Qual escritor marcou a sua vida? A redação fez a sua própria seleção de autores inesquecíveis e conta aos leitores por que eles foram tão marcantes

Hoje é Dia do Escritor. Quem já experimentou começar e terminar um livro – tanto lendo quanto escrevendo – sabe que poucas viagens são tão intensas, poucas experiências são capazes de mudar tanto a vida de um indivíduo quanto a chance de amar uma história feita por meio de palavras. O fato é que a leitura amplia horizontes e, muitas vezes, o fim de uma obra deixa um vazio no peito. Mas, afinal, qual autor mudou as nossas vidas?

A redação fez a sua própria seleção e contou histórias sobre o autor que marcou cada um dos membros da equipe. Confira e, é claro, deixe sua dica de leitura!

 

Camila Mendonça, editora-assistente da NOVAREJO

Essa é fácil. Gabriel Garcia Marquez, o Gabo, para os mais íntimos. E, sério, eu posso me considerar, sem dúvidas, completamente íntima desse colombiano. Uma intimidade literária, daquela que não é necessário qualquer toque, gesto, fala ou olhar. Apenas palavras escritas e cravadas em folhas de papel. Suas histórias amarradas, intensas, e personagens únicos abriram um novo e fantástico mundo para mim. Ele vai além da ficção. “Vai” – verbo no presente mesmo, porque sua obra jamais morreu com ele. Só reverbera. Como jornalista, escreveu reportagens maravilhosas. Como ficcionista, conquistou tudo. O livro preferido? Difícil dizer. Muitos falam de Cem Anos de Solidão – de fato está no meu Top 3. Mas, talvez, aquele que guardo com mais carinho é outro. Uma obra pequena e até humilde, um pouco do caráter de Gabo, mas tão grandiosa quanto sua obra máxima: A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada. Foi com esse lindo livro de contos que descobri o autor, descobri ficção e, de certa forma, descobri que era com palavras com as quais queria trabalhar por muitas vidas. Gabo é o autor que adotei para a vida e cuja obra já li inteira. E sigo relendo. É puro encantamento. <3

 

Gisele Donato, editora-chefe

Falar sobre meu escritor preferido é bem complicado. Adoro escrever e leio desde muito criança. Estou sempre rodeada de livros e mais livros. Gosto de muito autores, nacionais e internacionais, mas quero fazer uma homenagem a um escritor/dramaturgo que nem sempre foi reconhecido, mas que fez parte de minha formação como leitora: Plínio Marcos! Li quase toda sua obra dos 12 aos 15 anos de idade, mais ou menos. Sei que ele fala do submundo e muitos não gostam de tocar nessa ferida, mas, ainda muito novinha, reconheci em seus personagens pessoas que enfrentam problemas e lidam com todo tipo de sentimento comum a qualquer ser humano, seja jornalista, economista, atleta. Enfim, Plínio é um autor polêmico, chamado de maldito durante os sombrios anos da ditadura militar brasileira, que mexeu com a sociedade e, na minha visão, mostrou o lado humano do submundo e aproximou esses personagens de qualquer ser humano. Mas preciso registrar que estou lendo um clássico da literatura mundial, Dom Quixote, e quero deixar meu aplauso também a Miguel de Cervantes pela beleza e criatividade de seu texto.

 

Ivan Ventura, repórter

Acho que já tive essa conversa com a Camila (Mendonça, editora-assistente da NOVAREJO). Na ocasião, comentei sobre a minha admiração por Jorge Luis Borges, provavelmente o maior escritor argentino. Da vasta obra de Borges, que inclui contos sobre a cultura gaúcha e que passeia até mesmo por ficção, eu citaria O Aleph. É um livro que reúne pequenos contos que falam sobre imortalidade, eternidade, tempo, soberba, crenças, entre outros assuntos. Tudo, claro, de maneira original e com alto grau de criatividade.

 

Jacques Meir, diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo

Ayn Rand – A Revolta de Atlas – Mais que um romance, um libelo em favor do objetivismo, do poder do indivíduo. Facilmente é o livro mais influente do século XX, lido pelas principais lideranças do século passado e também deste início de século. Ler o discurso de John Galt foi um dos momentos mais vibrantes de minha vida.

Mas também…

Jean Baudrillard – A sombra das maiorias silenciosas. O fim do social e o êxtase do socialismo. Um livrinho de menos de 100 páginas que desconstrói as ideologias do século XX e aponta para o comportamento das massas neste século XXI. Detalhe: o livro foi publicado em 1986. Um soco no estômago, com um estilo de texto agudo, expressivo, intenso, provocativo, que me influenciou decisivamente.

 

Laura Navajas, editora-assistente da Consumidor Moderno

O meu não poderia ser outro… além do Gabo, que marcou minha adolescência com Cem anos de solidão e depois Notícias de um Sequestro, não podia deixar de mencionar o queridíssimo Jorge Amado. Sempre considerei uma delícia de ler, desde quando li Capitâes D’areia na escola. Mas ele ganhou outras proporções quando fui morar na Bahia, terra que retratou com maestria. Ler Jorge Amado in loco é uma experiência imperdível. Não só fazendo o turismo de dona Flor e Gabriela pelas ruas e lugares famosos de Ilhéus, mas observando as descrições das cidades e, principalmente, questões comportamentais. É um retrato tão fiel que, até hoje, quando a saudade aperta, é para ele que eu corro. Vale lembrar que ler sua esposa, Zélia Gattai, causa o mesmo efeito de transporte automático para tempos e lugares…

 

Marcelo Brandão, editor-assistente de Plataformas de Conteúdo

O autor, Rainer Maria Rilke. O livro, “Cartas a um jovem poeta”. Essa obra foi marcante pra mim. Escrita em 1903, nada mais é do que uma troca de correspondência na qual Rilke responde aos questionamentos do jovem Franz Kappus, que aspira tornar-se poeta. A criação artística, a necessidade de escrever e de se expressar, os questionamentos sobre Deus, sexo, relacionamentos, o valor nulo da crítica e a solidão inelutável do ser humano… tudo abordado de forma instigável, provocadora e libertadora. Um dos maiores poetas alemães do século XX, em algumas das suas mais belas páginas de prosa. Uma fonte de inspiração para as aspirações da vida.

 

Melissa Lulio, repórter

Eu nunca vou esquecer o momento em que comecei a ler A Revolta de Atlas. Fazia muito tempo que eu não me apegava a um livro e, em poucas páginas, percebi que a principal obra de Ayn Rand mudaria minha vida. E não foi diferente. Com Atlas conheci o objetivismo, com Ayn Rand descobri um potencial pessoal e individual que jamais imaginei que poderia ter. Ela foi capaz de misturar uma ficção, um romance, com a profundidade de um conceito filosófico (o objetivismo). Logo, demonstrou ser uma escritora excepcional, sem tirar o foco da mensagem que queria transmitir. Mais do que uma história, A Revolta de Atlas é um modo de viver, uma obra em que Ayn Rand demonstra o que é amar a vida, estar disponível para ela, encontrar e ter prazer nas realizações e, mais do que tudo, ser um indivíduo pleno e consciente de que tudo o que compete a nós mesmos é apenas nossa responsabilidade. Foi ela quem me ensinou que somos capazes de tudo aquilo que imaginamos, que o história do homem se liga à história da superação e que a realização da vontade é, acima de tudo, um direito do indivíduo.

 

Raisa Covre, repórter

A leitura é uma prática que entrou cedo na minha vida e, muitas vezes, me acompanhou quando ninguém mais podia. Dessa forma, criei alguns amores. Um deles, porém, é inabalável. E o modo de escrever desse autor me mostrou possibilidades com a palavra que eu jamais tinha imaginado: Neil Gaiman. Com muita maestria, Gaiman é o tipo de autor que consegue transformar o mais simples item da realidade em algo completamente mágico, inventar um ângulo impensável seja para os lugares-comuns ou para grandes descobertas. Sua palavra – e sua mente – transforma e toca. Quem mais imaginaria a Morte como uma personagem tão vívida e graciosa, praticamente uma melhor amiga? Pois é, Gaiman. <3

 

 

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