A pandemia de COVID-19 trouxe com ela diferentes adversidades – algumas, surgiram naquele momento; outras, foram intensificadas. O desemprego e a falta de renda foram alguns desses problemas que, apesar de não serem novidade no Brasil, tornaram-se ainda mais reais. Em resposta a esse cenário, foi criado pelo Governo Federal o auxílio emergencial, viabilizado a partir da Caixa Federal Econômica.
Um benefício consequente desse processo foi a ampliação do número de pessoas bancarizadas: 67,9 milhões receberam o auxílio emergencial e, entre esses consumidores, 35 milhões não tinham, até então, uma conta bancária. Diante desse cenário, a Caixa precisou investir rapidamente em um sistema que atendesse ao brasileiro de forma democrática – e com extrema velocidade. O canal escolhido foi o WhatsApp, considerado pela empresa a opção mais democrática, devido a fatores como familiaridade, compatibilidade e abrangência.
Adriano Matias, Consultor da Vice-Presidente de Tecnologia e Digital da Caixa Econômica Federal, conta que a Caixa já na abertura da concorrência o a velocidade no desenvolvimento da plataforma era uma das principais exigências. E a Mutant entregou para a estatal no dia seguinte a primeira versão do ambiente, para experimentação. “Naquela ocasião, sabíamos que seria necessária uma plataforma onde das pessoas pudessem se cadastrar para receber o auxílio emergencial”, lembra. A possibilidade de tirar dúvidas também era contemplada, naturalmente.
Desenvolvimento emergencial
“Foi um squad a quatro mãos. Em 24 horas subimos a primeira versão. Em abril foi feita o Proof of Concept (POC) com sete agências e em julho já estávamos em 3700”, lembra Fernando Araujo, Sales Director da Mutant. 28 mil colaboradores foram treinados para atender e 364 milhões de mensagens trocadas por mês pela plataforma. Matias conta ainda que a plataforma evoluiu, uma vez que, para que fosse feita a regularização da conta pelo WhatsApp, considerando fatores de segurança, houve a necessidade de integração com outra companhia fornecedora de tecnologia – e tudo funcionou perfeitamente.
Como lembra Matias, a Mutant teve também um papel social muito forte nesse projeto. “O ponto principal foi ter conseguir ajudar a Caixa a ajudar milhares de brasileiros”, reforça Carla Melhado, CEO da Mutant.
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