O Código de Defesa do Consumidor (CDC) não poderia ficar de fora quando o assunto é inovação ? este tema, aliás, que é o tema da próxima edição da revista Consumidor Moderno. Afinal, ao longo dos 25 anos (completos este ano), o compêndio já foi reconhecido pela ONU como uma das leis mais completas e serviu como base legal para outras legislações similares na América do Sul. É mais do que isso: é um tratado sobre a confiança em sociedade.
No Conarec, 14 executivos de empresas dos mais variados setores da economia brasileira falaram de suas experiências com os seus respectivos clientes em um painel mediado por duas celebridades da defesa do consumidor: Ricardo Morishita, diretor de pesquisas e projetos do Instituto de Direito Público do Distrito Federal, e Gisela Simona Viana de Souza, superintendente do Procon do Mato Grosso e Procons Brasil.
Gisela falou da contribuição do CDC no aprimoramento das relações empresa-cliente ao longo de sua história, além da popularização da ideia de Procons por todo o país e que hoje conta com mais de 800 unidades. ?Hoje, 92% das reclamações que chegaram aos Procons passaram pelo canal de atendimento das empresas. Apesar do reconhecimento de toda a sociedade, há ainda muito desrespeito ao código por parte das empresas?.
Morishita endossou as palavras de Gisela e, em seguida, lançou as perguntas que mais tarde resultariam nas falas dos executivos. ?A pergunta que faço é: onde está o seu consumidor na sua empresa hoje? A outra: onde estará a sua empresa em outros 25 anos??.
A primeira convidada a responder essas duas perguntas foi Alice Hirose, consumer engagment services manager da Nestle, afirmou que o cliente está no centro do seu negócio e completou: ?Espero que essas demandas pontuais de conflitos sejam superadas. No futuro, espero que as pessoas demandem por coisas maiores?, disse.
Depois, falaram AES Eletropaulo, TAM, NET, Samsung, Bradesco Seguros, Caixa, Magazine Luiza, Grupo Pão de Açúcar, OI, GVT, Itaú Unibanco, Serasa Experian e Fast Shop. O que essas empresas sobre o futuro? Você acompanha na próxima edição da Consumidor Moderno.