Apple, Amazon e Google se unem para criar padrão universal para “casas inteligentes”
Apple, Amazon e Google se unem para criar padrão universal para “casas inteligentes”
Objetivo do novo protocolo é garantir segurança e tornar dispositivos inteligentes compatíveis entre si
Leandro Meireles
Atualmente, se você deseja transformar sua residência em uma “casa inteligente“, é recomendado escolher um sistema – Amazon Echo ou Google Home, por exemplo – e seguir com ele até o fim, uma vez que aparelhos e serviços de diferentes marcas não se integram. Agora, Amazon, Apple e Google se uniram para criar um padrão de código aberto para aparelhos de “casa inteligente”, que poderão conversar entre si e acessar os mesmos serviços de maneira única.
O protocolo, batizado de Connected Home Over IP, ou apenas CHIP, será um padrão aberto para dispositivos domésticos inteligentes.
Com ele, o consumidor terá garantia de que qualquer acessório, como fechaduras ou luzes controladas remotamente, funcionará independentemente do smartphone ou assistente de voz que estiver usando.
Dessa forma, será possível configurar e utilizar qualquer dispositivo a partir da Siri ou da Alexa, por exemplo, uma vez que o protocolo de conexão da Apple e da Amazon será o mesmo.
“O projeto é construído em torno de uma crença comum de que dispositivos domésticos inteligentes devem ser seguros, confiáveis e fáceis de usar”, disseram as empresas em um comunicado conjunto à imprensa. “Com base no Internet Protocol (IP), o projeto visa permitir a comunicação entre dispositivos domésticos inteligentes, aplicativos móveis e serviços em nuvem e definir um conjunto específico de tecnologias de rede baseadas em IP para certificação de dispositivos”, diz o comunicado.
Um único protocolo significa também que o desenvolvimento de dispositivos inteligentes se tornará mais fácil. Os desenvolvedores não precisarão mais considerar métodos de acesso específicos para Amazon Echo, Google Home e Siri da Apple. Todos os três usarão o mesmo método. Isso reduzirá o limite de entrada para novos desenvolvedores e abrirá o mundo da tecnologia de “casa inteligente” para dispositivos novos e criativos.
“Embora os dispositivos domésticos inteligentes sejam abundantes, a falta de um padrão de conectividade em todo o setor deixa as pessoas confusas e frustradas ao tentar entender quais dispositivos funcionam com cada sistema doméstico inteligente. Isso também aumenta a carga de trabalho sobre fabricantes, que buscam garantir que todos os dispositivos sejam compatíveis uns com os outros”, escreveu Nik Sathe, vice-presidente de engenharia do Google, no post em que anuncia a iniciativa.
Foto Unsplash
O CHIP usará como base as tecnologias que já estão sendo usadas no mercado pela Apple, Google e Amazon. Com isso, as empresas esperam que o desenvolvimento seja rápido e a primeira versão deve ser lançada até o fim de 2020.
Mercado em expansão
O mercado de “casas inteligentes” deve continuar crescendo pelos próximos anos. Segundo a consultoria Strategy Analytics, que publicou o relatório 2019 Global Smart Home Market, os gastos do consumidor com hardware, serviços e taxas de instalação relacionados a “residências inteligentes” chegarão a US$ 103 bilhões em 2019, e devem crescer para US$ 157 bilhões até 2023.
De acordo com o relatório, no fim de 2018 havia mais de 200 milhões de lares em todo o mundo com pelo menos um dispositivo doméstico inteligente.
Até 2023, haverá mais 100 milhões de residências inteligentes à medida em que o mercado atingir 30% de todos os lares de banda larga em todo o mundo.
Segundo a o relatório, até o final de 2023 haverá mais de 6,4 bilhões de dispositivos domésticos inteligentes em uso, ou uma média de 21 por casa inteligente.
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