Apesar de as melhores empresas para se trabalhar estarem atentas à promoção da diversidade no ambiente corporativo no Brasil, ainda são poucas as que vivem isso na prática. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work, 81% das companhias que aparecem no ranking de 2018 têm alguém (ou uma área) responsável por combater discriminação. No entanto, o quadro de funcionários mostra uma outra realidade: somente 10% dos cargos de presidência são ocupados por mulheres nessas corporações. “Em 1997, não havia uma única empresa com mulheres na alta liderança e, neste ano, são 15 CEOs em um universo de 150. Isso mostra que houve avanço, mas as notícias ainda não são boas para as mulheres”, afirma Lina Nakata, head de conteúdo do GPTW.
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Mais de 1,5 milhão de funcionários responderam a questões sobre melhores práticas, o que levou à escolha das empresas do ranking entre as 2,3 mil inscritas. A maioria das premiadas são dos setores de tecnologia da informação, serviços financeiros e seguros, produção e manufaturas, além de varejo. “A área de TI é bastante dinâmica e tem gerado mais vagas que outras. Isso ajuda a explicar o bom desempenho no levantamento”, acrescenta.
Não quero dinheiro, quero amor sincero
O fator “oportunidade de crescimento” é, para 46% dos entrevistados, o que mais importa em seus empregos, seguido pelo item “qualidade de vida”, com 22%, e “alinhamento de valores”, com 14%. Já “remuneração e benefícios” aparece na quarta colocação das justificativas para a permanência no trabalho. “A pesquisa mostra que a intenção dos colaboradores é se desenvolver”, diz a especialista.