A Amazon consolida-se cada vez mais como uma plataforma que oferece opções diversas ao consumidor. O foco atual é o entretenimento, já que a empresa fornece a distribuição de e-books, streaming, compra de música e uma plataforma completa de e-commerce que, tanto possui operação própria, como a possibilidade de marketplace (lojas terceiras que usam o espaço do site para vender seus produtos).
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Pela Europa, a polêmica gira em torno de como a Amazon manuseia os dados que obtém de seus consumidores via consumo de entretenimento em suas plataformas e se os mesmos são utilizados para a obtenção de vantagem competitiva sob os concorrentes.
Margrethe Vestager, Chefe da Comissão europeia, já deu vestígios de que quer investigar a companhia.
A União Europeia supostamente quer entender como ocorre o uso dos dados e como isso pode afetar a concorrência.
Recentemente, Margrethe Vestager mirou no Google. A sentença da companhia por “monopólio de publicidade” rendeu uma multa de € 1,49 bilhão. No fim do ano passado ouve outra de quase € 5 bilhões por práticas inadequadas em relação ao Android.
Polêmicas cercam a Amazon durante o Prime Day
Além do tumulto causado nas redes sociais com as ofertas, funcionários de vários países decidiram fazer uma greve. As reivindicações são por melhores salários e condições de trabalho. A gigante emprega mais de 600 mil pessoas por todo o mundo.
As reclamações de salários baixos e condições de trabalho ruins motivou uma reunião de representantes sindicais. O encontro que aconteceu em Berlim tinha o intuito de reunir os trabalhadores para que pudessem reivindicar seus direitos. A companhia ainda não se pronunciou sobre a polêmica. A greve ocorre após um ano de sua descendente que originou os movimentos de protesto.
— Consumidor Moderno com informações da Bloomberg