A Amazon inaugurou ontem sua primeira loja física, em Seattle, cidade em Washington – uma livraria chamada Amazon Books. A varejista ensaia abrir um ponto físico há muito tempo, com quiosques para a venda dos seus equipamentos, como o Kindle, além de fazer de alguns pontos físicos, como universidades, um ponto de retirada de produtos.
Segundo a varejista, a loja segue a lógica do varejo online. Os livros ofertados no ponto de venda são escolhidos de acordo com as avaliações dos consumidores do e-commerce da varejista, além de outros indicadores como as pré-pedidos, vendas e popularidade.
Muitos comentários que os consumidores escrevem no canal virtual são apresentados na prateleira.
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Ao contrário das práticas observadas no Brasil, os livros vendidos na loja física da Amazon terão o mesmo valor da loja virtual. Na loja também é possível testar os aparelhos da empresa, como o Kindle, Echo, Fire TV e o Fire Tablet.
Era esperada abertura da loja da marca, mas o local mais cotado era Nova York. A Amazon tem seguido a tendência que grandes varejistas já adotaram de também atuar no mundo físico, além do online. Nos Estados Unidos, as vendas offline ainda representam 90% das vendas, segundo o The Wall Street Journal.
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Segundo Jennifer Cast, vice-presidente da Amazon Books, a loja é uma extensão da loja virtual. “Temos aplicado por 20 anos de vendas online de de livros experimentar construir uma loja que integrasse os benefícios de uma compra offline e online”, disse em nota.
Com a empreitada, a varejista espera colher resultados ainda melhores. No terceiro trimestre, a empresa apresentou, novamente, crescimento nas vendas. Foram U$ 25,4 bilhões de vendas – um crescimento de 23%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, a receita operacional da empresa chegou a U$ 406 milhões.
No terceiro trimestre, o número de consumidores ativos cresceu 230%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Para o quarto trimestre, a varejista espera crescimento nas vendas entre 14% e 25%.
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