Em 2014 começaram os primeiros rumores de que uma pane geral no abastecimento de água aconteceria. Agora, o que era previsão virou uma dura realidade. Todos os dias surgem relatos de pessoas que sofrem com o desabastecimento nos mais variados bairros e cidades da região sudeste e há casos impressionantes de regiões sem água há mais de 15 ou 20 dias. Muitas cidades, inclusive, cancelaram a comemoração do Carnaval por medo do desabastecimento.
Por conta desse cenário caótico, a Expertise, uma das principais empresas de pesquisa de opinião e de mercado do país, resolveu promover uma segunda onda do seu estudo sobre a ?Crise Hídrica?. Assim como na primeira pesquisa, realizada em outubro de 2014, o levantamento dos dados foi feito pela Opinion Box, plataforma de pesquisa digital, e integra o painel #brasilsemfiltro.
Desta vez, foram realizadas 2.138 entrevistas online com pessoas de ambos os sexos e todas as classes sociais em cidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A principal mudança identificada entre os dados de outubro e de janeiro tem relação com a percepção de quem são os responsáveis pela crise e quais são os principais fatores que a desencadearam.
As pessoas estão atribuindo uma responsabilidade muito maior ao governo (87% agora frente a 75% em outubro) e às companhias de abastecimento de água (74% atualmente frente a 62% antes). E, se antes o mau uso da água e dos recursos naturais pela população e a falta de chuva eram considerados, respectivamente, os principais fatores para a crise, agora é a falta de planejamento do governo que aparece em primeiro lugar na opinião de 29% dos internautas, seguido pelo mau uso da água e dos recursos naturais (21%). A falta de chuva aparece em quinto lugar, sendo escolhida como principal fator por apenas 13% dos entrevistados.
Quando estimulados a pensar no futuro, o pessimismo entre os respondentes é grande: 87% dos entrevistados demonstraram estar bem preocupados com a crise hídrica e 89% acham que a falta de água vai afetar o fornecimento de energia elétrica. Além disso, 66% das pessoas acreditam que a situação ainda vai piorar nos próximos 12 meses e 90% dos entrevistados acham que o preço da água vai subir.
?Conforme a situação vai se tornando mais grave, o pessimismo da população também vai aumentando. Já estamos praticamente na metade do verão e o volume de chuvas ainda está muito abaixo do necessário, as medidas fundamentais para melhorar a infraestrutura e o fornecimento de água ainda são muito pequenas e as notícias que circulam nos jornais sobre racionamento e rodízio vão se tornando cada vez mais reais e próximas. É natural que a preocupação da população vá aumentando diante desse cenário?, afirma o CEO da Expertise, Christian Reed.
A pesquisa mostra que, com o aumento da preocupação, aumentaram também as medidas preventivas. Em outubro do ano passado, 64% dos entrevistados estavam estocando ou pensando em estocar água. Este número aumentou para 73% no último levantamento. Entre quem já teve problemas de abastecimento, 31% já estão estocando, contra 10% entre os que não tiveram problemas.
O estudo identificou algumas mudanças no comportamento: 83% disseram ter reduzido o tempo no banho e 72% passaram a fechar a torneira ao escovar os dentes ou lavar a louça. 60% estão, de alguma forma, reutilizando a água, 57% passaram a lavar as roupas com menor frequência, 51% das pessoas deixaram de lavar a calçada e 46% reduziram a frequência da lavagem do carro. Vale registrar que 77% das pessoas acham que poderiam usar um pouco menos ou bem menos água do que usam atualmente. Apesar dos transtornos, 73% dos respondentes são a favor do racionamento.
A interrupção no fornecimento de água foi expressiva em todas as localidades pesquisadas. 48% dos entrevistados afirmaram ter tido pelo menos um corte de água nos últimos 30 dias. O problema é mais sério na Grande São Paulo, onde 70% dos entrevistados afirmam ter tido pelo menos uma vez a água cortada. O número de entrevistados que mencionaram ter sofrido com quatro ou mais cortes de água nos últimos 30 dias aumentou de 30% em outubro de 2014 para 43% agora. Além disso, 74% dos entrevistados que tiveram falta de água afirmaram que o corte durou mais de 6 horas.
Comparando os resultados obtidos nos dois levantamentos, é possível afirmar que, apesar de estar no início, a situação em outubro já era bastante crítica.
* A margem de erro do estudo é de 2,1%.
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