Recentemente a Accenture inaugurou oficialmente, em São Paulo, o seu primeiro estúdio para desenvolvimento de Inteligência Artificial (IA) generativa, ou GenAI, da América Latina. Neste estúdio e em outros 24 espalhados pelo mundo, a empresa ajuda clientes a resolverem seus maiores desafios por meio do que há de mais avançado na tecnologia.

De acordo com a empresa, esse lançamento representa um marco para a Accenture, e faz parte do investimento de US$ 3 bilhões em dados e IA. Hoje, os 25 estúdios já trabalham para responder ao crescente interesse dos clientes pelas possibilidades da Inteligência Artificial generativa.

Conectando clientes a especialistas da Accenture

Os investimentos anunciados permitirão que os mais de 50 mil profissionais especializados em IA atualmente cheguem a 80 mil em 2026. Isso também permitirá conectar os clientes com especialistas em dados e IA da consultoria, parceiros de ecossistema, empreendimentos e outros investimentos estratégicos que possibilitem a rápida experimentação, cocriação e dimensionamento de soluções da IA generativa, usando a estrutura da Accenture como base.

É preciso considerar que a tecnologia sempre será aquilo que desbloqueia a reinvenção total das empresas. E passada a fase de experimentação, agora a Accenture afirma estar “concentrada em ajudar os clientes a capturar e obter valor em escala com IA generativa”.

Segundo especialistas da empresa, a construção de capacidades da “geração IA” requer planejamento e experimentação iniciais para capturar valor e impulsionar escala. Uma estratégia acelerada de reinvenção da indústria, impulsionada pela IA generativa, que segundo os especialistas da companhia, é o caminho a seguir para os líderes que estão abraçando a reinvenção.

3 passos para a reinvenção do CX

Para se ter uma ideia do cenário atual, a maioria das empresas não está preparada para responder a este nível de disrupção trazida por IA generativa. Mais de metade (52%) dos líderes empresariais afirmam que não estão totalmente preparados para responder às mudanças que enfrentarão nos negócios.

De olho nesse gap, a Accenture elenca 3 passos que a companhia utiliza para desbloquear o potencial da IA generativa para os negócios:

1. A Accenture utiliza a IA generativa como acelerador da reinvenção dos negócios. Cria assets de indústrias, provoca o pensar diferente, acelera ideias e instiga mudanças para o futuro dos negócios;
2. Constrói, experimenta, testa e aprende junto aos clientes a reforçar os recursos de IA generativa, incorporando-os nas organizações;
3. A consultoria, por fim, resolve e escala – com sua ampla experiência na construção e implantação de soluções de IA generativa e por meio de colaborações com parceiros do ecossistema para definir, construir e implantar soluções em escala, e desenvolver a força estratégica para sustentar a jornada.

5 imperativos para oportunidades em GenAI

Para a Accenture, há também cinco imperativos para que líderes de organizações consigam fazer desse momento de reinvenção tecnológica uma grande oportunidade de melhorias:

1. Liderar buscando valor – em toda a cadeia de valor da companhia, com objetivo claro, prontidão e o correspondente ROI;
2. Desenvolver o core digital seguro e pronto para IA – investindo em tecnologia que funcione perfeitamente e permita a criação contínua de novas capacidades;
3. Reinventar o talento e o jeito de trabalhar, definindo o caminho a seguir na reinvenção do trabalho, remodelando a força de trabalho e preparando os talentos para esse novo mundo;
4. Adotar IA responsável – projetar, implantar e usar IA para gerar valor, mitigando riscos;
5. Impulsionar a reinvenção contínua – mudança é constante. Não se trata de esforço finito. A reinvenção deve ser parte do DNA organizacional.

C-Level brasileiro quer investir em IA

Dentro desse cenário global de avanços em IAs generativas, a Accenture aponta que há muito o que fazer na América Latina. Uma pesquisa da companhia revela que 84% dos executivos de alto escalão da América Latina planejam aumentar os investimentos em IA em 2024. Na região Ásia/Pacífico (Japão, Austrália e o Sudeste Asiático), por exemplo, são 77% os executivos que planejam o mesmo. Para a Accenture, esse é um número muito representativo e mostra a mudança do mercado e da vontade do C-Level brasileiro em investir em IA.

Vale destacar que, só no último ano, a Accenture trabalhou em mais de 700 projetos de IA generativa em diversos setores, e há muitas lições aprendidas, segundo a companhia.

Para o líder da Accenture Brasil e América Latina, Rodolfo Eschenbach todo esse interesse e aprendizado converge agora para a satisfação de ver São Paulo sendo também um dos endereços prioritários para abrigar um GenAI Studio da Accenture. “Sempre que me perguntam o que é hype e o que é revolucionário na era da IA, penso como a Accenture faz de si o melhor caso de uso das novas tecnologias e concluo: hype é o presságio sobre o fim do emprego; revolucionário é otimizar, reinventar cadeias de valor, com o uso da tecnologia de maneira totalmente responsável – pelo bem dos negócios, das pessoas e do planeta”, afirma o executivo.

É com esse pensamento que a Accenture reforça que segue na vanguarda de uso e aplicação de novas tecnologias em prol do crescimento econômico e segue investindo no desenvolvimento de uma força de trabalho ainda mais especializada.