O entretenimento é vital para 83% das pessoas no mundo, segundo aponta o estudo “The Future of Entertainment” sobre transformação digital e a relação dos consumidores com as marcas. Essa parcela aumenta para 92% entre os “prosumers”, aqueles que ditam tendências.
Segundo a Havas, agência responsável pela publicação da pesquisa, os prosumers representam de 15% a 20% dos consumidores de modo geral e antecipam as tendências de consumo. A pesquisa foi feita com 17.411 pessoas acima dos 13 anos em 37 países, inclusive o Brasil, durante o primeiro semestre deste ano.
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Consumo contínuo
De acordo com os dados levantados, seis em cada dez consumidores admitem não conseguir ficar sem conteúdo. Desses, 56% afirmam que sacrificariam uma noite de descanso para fazer uma maratona de série.
Quatro a cada dez respondentes entre esse público conectado revelaram ainda que hoje não viveriam sem Netflix. Entre os prosumidores, 93% consideram um conteúdo significativo quando gera impacto de longo prazo. Além disso, 78% concordam que as plataformas deveriam ter em seu portfólio conteúdos locais relevantes e em língua nativa.
Entre os pesquisados, especialmente os mais jovens, consumir também é, em essência, produzir. Entre o público de 13 a 17 anos, 55% acreditam que sempre precisam, de alguma forma, entreter amigos e outras pessoas.
CEO da Havas, Yannick Bolloré, conta que o estudo aponta o consumo como parte central da vida dos indivíduos. “Isso nos dá, como líderes do entretenimento, uma grande responsabilidade. Nosso papel hoje é construir valor de entretenimento”, diz.
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