Os micro e pequenos empreendedores continuam com a intenção de investir no próprio negócio de molho. Ao todo, 72% deles não têm planos de investir nos próximos três meses. Segundo apurou o SPC Brasil e a CNDL, essa intenção caiu para 24,15 pontos em setembro.
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A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de empresários dispostos a investir; quanto mais distante de 100, menos essa propensão.
A pesquisa mostra que os empreendedores ainda estão receosos em destravar os investimentos para a melhoria ou mesmo expansão de seus negócios.
O principal motivo para o receio é a percepção de que não há a necessidade, mencionada por 43,3% desses empresários. Outro motivo é a falta de confiança para investir, segundo 37,8% dos entrevistados.
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No mês passado, o porcentual dos empreendedores que disseram ter a intenção de realizar investimentos caiu de 21,7% para 18%. A maior parte desses empresários (52,1%) afirma que planeja investir para aumentar as vendas. Outros 16% disseram que o fazem para adaptar a empresa a uma nova tecnologia, ao passo que 13,9% investem para conseguir atender ao crescimento da demanda.
O principal tipo de investimento é a reforma de empresa (33,3%), seguida da ampliação de estoque (22,9%), ações de comunicação e propaganda (18,8%) e compra de equipamentos e maquinário (16,0%).
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “com planejamento, o crédito pode ser uma via de crescimento para os empresários que têm planos de investir. Políticas que reduzam o custo do crédito e retirem os entraves para contratação, sem aumentar o risco dos bancos, podem traduzir-se em oportunidades de expansão de muitos negócios. A questão é que o empresário precisa se planejar para contratar linhas adequadas ao seu perfil e fazer um controle rigoroso para não cair na inadimplência”, explicou.
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