Os clubes de assinatura nasceram nos Estados Unidos como uma forma de oferecer produtos de consumo recorrente para os consumidores e, para as empresas, como uma ferramenta para manter o faturamento e fidelizar clientes. Entre os produtos, estão roupas íntimas, lâminas de barbear e ração para animais.
Nos Estados Unidos, o modelo a ser seguido é o Dollar Shave Club, que vende lâminas de barbear e foi comprado pela Unilever por cerca de US$ 1 bilhão. No Brasil, se destacam a Wine, de vinhos, com 140 mil sócios, TAG, de livros, com 37 mil associados e Leiturinha, de livros infantis, com 130 mil assinantes.
Interesse no Brasil
Para entender as preferências do brasileiro, a Collinson, empresa que desenvolve soluções de fidelização de clientes, encomendou uma pesquisa com a Toluna Insights. O levantamento mostrou que os três fatores que mais influenciam os consumidores no momento de se associar a um clube: benefícios (53%), preço (26%) e conveniência (17%).
Crédito: DivulgaçãoOs consumidores querem clubes de assinatura que ofereçam alimentos, mostra a pesquisa. Entre os segmentos varejistas de maior interesse estão Alimentação -restaurantes, bares e supermercados – (46%), Farmácia (37%), Produtos de Beleza (36%), Postos de Gasolina, (32%), Petshops (18%) e Decoração (16%).
Crédito: Divulgação“Existe uma tendência global de lançamento e adesão que chamamos de Paid Loyalty – programas de fidelidade que criam planos pagos para oferecer uma experiência ainda mais relevante aos seus clientes”, diz Henrique Donnabella, General Manager da Collinson no Brasil. “Os clubes de assinatura podem ser muito eficazes para engajar mais os consumidores que já estão familiarizados com determinada marca e estão dispostos a pagar uma taxa para personalizar e aprimorar seus benefícios”, acrescenta.