Compreender o cliente é tão desafiador quanto conhecer a natureza humana: quais são seus interesses, a maneira com que passeiam pelas lojas para escolher seus produtos, quais são as variáveis que despertam suas motivações.
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No on-line tudo pode parecer mais fácil. Sim, porque hoje em dia qualquer site podem ter a capacidade de entender os caminhos que as pessoas seguem por meio das páginas de produtos. A tecnologia hoje nos permite saber com precisão sem precedentes com que frequência os usuários o visitam, e até mesmo o que mais eles poderiam examinar para decidir sua compra.
Agora, como transformar essas mesmas experiências em situações presenciais? Para Mathew Gast, diretor de Gestão de Produtos da Aerohive Networks, líder em soluções de rede Wi-Fi móvel sem controladora e com gerenciamento na nuvem para o mercado corporativo, são muitas as empresas que hoje estão tentando definir os limites de um serviço personalizado. ?Identificar clientes individualmente enquanto eles procuram por produtos é um tanto quanto controverso. Mas usar a tecnologia para auxiliar na identificação pessoal em, digamos, internet banking, onde isso é um pré-requisito, em vez disso, contribui para a conveniência do consumidor?, defende o especialista.
Confira a seguir as dicas que ele deu com exclusividade para os leitores do portal da NOVAREJO:
1. Loja não pode ser estoque
Lojas de varejo não podem ser prédios em formato de caixas gigantes que armazenam produtos. As principais questões passam por considerações como: as lojas podem auxiliar os clientes a navegar por estabelecimentos cada vez maiores, para encontrar o que eles procuram e acessar informações relevantes, para decidir sobre o que está na prateleira? O que os outros clientes consideraram? A loja é bem estabelecida o bastante para os produtos populares também receberem atenção suficiente?
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2. Ultrapasse a barreira do perfil
É claro que não são apenas os varejistas que procuram adaptar suas experiências para os clientes. O setor de serviços também está em busca de maneiras para ultrapassar a barreira de um perfil baseado em simples preferências para uma experiência ?customizada de massa?. Como os hotéis que constroem edifícios conectados, um dia será possível caminhar no hall de entrada, receber uma notificação em um dispositivo móvel de seu quarto, consultar um mapa no dispositivo móvel e desbloquear o quarto com o seu celular. Uma vez lá dentro, seu dispositivo móvel pode programar automaticamente os alarmes e até mesmo transmitir o seu entretenimento preferido a partir da nuvem.
3. O gerenciamento sempre pode ser aprimorado
Restaurantes podem beneficiar-se da acessibilidade da tecnologia. Entender o fluxo total de consumidores de um restaurante é importante para gerenciar reservas e níveis de funcionários. Os restaurantes de São Francisco, por exemplo, nem sempre têm uma área de espera ampla, então, utilizar dispositivos móveis para gerenciar os clientes em espera, aprimora a experiência no geral. No futuro, seu aparelho celular poderá registrar automaticamente sua presença em um restaurante e funcionar como um pager avisando quando sua mesa estiver pronta. Em um restaurante de serviço rápido, você será capaz de fazer o pedido pelo próprio telefone, mas o pedido não será preparado até você chegar, assim sua comida estará sempre no ponto.
4. Construa experiências personalizadas
Construir experiências requer um esforço consciente por parte da empresa e uma seleção cuidadosa das tecnologias a utilizar. Construir experiências pessoalmente customizadas exige uma infraestrutura de apoio composta por sensores que compreendam o mundo, uma infraestrutura de comunicação que transmita dados, controle comandos e, o mais importante, a abertura de conectividade para possibilitar que desenvolvedores coloquem tudo isso em conjunto. Construir experiências customizadas está mais fácil do que nunca. O que nós precisamos é de imaginação para saber como utilizá-las!
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