A população brasileira está envelhecendo, e quem ficará no comando é a geração Millennial, consumidores que nasceram entre os anos 1980 e meados de 1990. E toda marca só sobreviverá se estiver alinhada com seus valores e estilos de vida?, garante Elizabeth Salmeirão, diretora de Desenvolvimento de Negócios e especialista em pesquisas de mercado da TNS Brasil.
Dados do estudo Connected Life 2016, produzido pela empresa, no qual houve a abordagem da relação Millennials, apontam três características principais sobre o comportamento desse grupo especial de usuários. Confira a seguir quais são elas:
Atendimento: 10 minutos é o limite
A impaciência e a conectividade dos Millennials com diferentes canais de tecnologia permeia o comportamento desta geração. Existe um raciocínio único, não há distinção em on-line e off-line, isso é coisa de outras gerações. Sai na frente aquelas marcas que estão interagindo no meio digital, simplificando o processo, acelerando as respostas (10 minutos é o tempo que esta geração julga suficiente para ter uma resposta quando interagem com a marca). Respeito ao consumidor é um valor importante para essa geração. As marcas são comentadas na internet, por isso deslizes neste sentido tem poder de gerar preferência ou mesmo arranhar uma marca.
Conexão: Celular ainda está em segundo plano
Em relação à America Latina, os brasileiros ainda passam mais tempo conectados ao PC/Laptop do que ao celular. Entretanto, os mais jovens se conectam mais pelo celular, dedicando mais de 8 horas por dia à conexão. O consumo das mídias está migrando do tradicional para o centrado nos aparelhos e os millenials são os protagonistas.
Alcance: Melhor combinação de canais para atingir seu público
Claramente há um compartilhamento entre TV e rede social em horário nobre. No Brasil, as redes sociais saem na frente, representando mais de 80% dos consumidores entre 16-54 anos, seguidas pelo item Notícias, esportes ou clima e vídeos on-line. Entre as plataformas sociais e de mensagens instantâneas, a prioridade é o Whatsapp, cujo uso diário é indicado por 30% dos usuários, seguido pelo Facebook e seu Messenger, além do YouTube.