A música, historicamente, move o mundo. O Relatório Global da IFPI revelou que as receitas das músicas gravadas alcançaram US$ 25,9 bilhões ano passado. Como músico e especialista em publicidade, tenho acompanhado de perto o crescimento exponencial da relevância dos aplicativos de vídeos curtos para o mercado da comunicação, marketing e, principalmente, o fonográfico.
Inúmeros artistas têm percebido o potencial dos vídeos curtos como estratégia de marketing e divulgação de suas novas músicas, uma vez que podem se conectar de maneira mais direta com seu público. Além disso, os famosos desafios e hashtags auxiliam no engajamento e impulsionamento da música e/ou clipe que, anteriormente, necessitava de uma estratégia muito mais robusta de ponta-a-ponta.
Aprenda como produzir vídeos curtos na vertical
Um exemplo interessante, foi com o grupo É O Tchan. A banda apostou em um projeto musical em formato vertical e que também contou com a participação dos usuários do Kwai para criarem uma coreografia para a nova música do grupo.
A ação teve um alto engajamento na plataforma com a dança de uma usuária escolhida para estrelar o videoclipe oficial, possibilitando uma visibilidade nova e num formato novo para a banda. Dessa forma, plataformas de vídeos curtos assumem cada vez mais o protagonismo no papel de ponte entre artistas e público de forma ágil e relevante.
Vemos também um boom nos acordos globais de licenciamento de músicas sendo assinados com o objetivo de permitir trechos de músicas nos aplicativos de vídeos curtos, fazendo com que as músicas dos artistas dessas gravadoras sejam utilizadas nos conteúdos gerados pelos usuários, ganhando assim maior visibilidade.
São bilhões de usuários no mundo todo que alavancam o volume de acessos diários e consumo constante de conteúdo. Neste sentido, os apps de compartilhamento de vídeos têm que estar presentes nas tomadas de decisão e planejamentos de marketing. As novas tecnologias estão ditando novas tendências: é inegável o poder dessas plataformas em ditar o que será hit ou não.
Hoje, essas redes são poderosos canais com enorme capacidade para aumentar o engajamento e visibilidade do setor artístico em geral. É um mar azul de possibilidades. Os artistas e gravadoras podem e devem se aproximar dessa nova tendência e compreender o potencial dos vídeos curtos como uma ação estratégica ágil e assertiva.
*Por Ari Martire, Head de Sales do Kwai no Brasil.
Assine a nossa newsletter e fique atualizado sobre as principais notícias da experiência do cliente
+ Artigos
Live e-commerce une os “ingredientes” favoritos do consumidor para alavancar vendas
Mininovelas originais, a nova tendência em plataformas de vídeos curtos