“Startups que têm o que a sua empresa não tem (e quer muito!)”, este foi o tema do painel Startup Session, um momento no qual os participantes do CONAREC 2017 puderam ter contato com os desafios e as particularidades da vida empreendedora de algumas startups.
O debate mediado pelo jornalista André Jankavski teve a participação de Rodrigo Geribello, sócio da Abre Aspas Explicadores Profissionais, Tahiana D’Egmont, CMO da MaxMilhas e Tatiana Pezoa, CEO da TrustVox.
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Após uma rápida explicação de cada negócio, os participantes puderam debater as peculiaridades das suas startups, desafios e soluções que provocam a reflexão e, muitas vezes, as mudanças nas grandes corporações.
Tatiana Pezoa, da TrustVox, um startup que faz gestão de reviews, conta que os desafios da instantaneidade na divulgação de informações de uma marca, ou loja, é o primeiro obstáculo para empresas tradicionais quando entram no ambiente digital. “No entanto, hoje, o mercado está muito mais maduro e nosso negócio, que é moderação de reviews, tem isso auxiliado essas empresas a se aproximarem de seus clientes”, avalia Tatiana.
Desafios e qualidades
Rodrigo Geribello, que trabalha na construção de argumentos para empresas, afirma que o desafio muitas vezes para uma startup é o convencimento do valor do seu negócio. “Quem sabe muito tem a tendência de falar demais, falar de si mesmo. Nosso trabalho é auxiliar na escolha de assuntos que trarão o melhor desempenho de negócio para cada cliente. Quando a empresa percebe que aquilo que importa é o que o cliente quer saber do seu negócio e não aquilo que ela julga importante, os resultados aparecem”. “Teve um caso onde um cliente queria apresentar seu currículo completo na apresentação e por fim aquilo que realmente interessava. Parece óbvio, mas tivemos que inverter essa lógica”.
Tahiana D’Egmont salientou uma das qualidades fundamentais de uma startup: a agilidade. “Somos construídos de uma interação constante com nossos clientes. Essa é uma das dificuldades de uma empresa grande: atuar com rapidez”.
Propostas e futuro
Sobre os novos passos das startups convidadas, Tahiana D’Egmont reforça que o entendimento de cada modelo de negócio é o que faz sentido para uma possível expansão. Geribello concorda e admite que neste momento o mais importante é construir uma base sólida e uma direção a ser escolhida.
Para Tatiana Pezoa cultura é muita vezes mais importante do que receita. “Temos um núcleo que se conhece muito bem e acredita nos mesmo valores. Se um dia partirmos para uma expansão deverá valer a pena. Só o dinheiro, em alguns casos, não sustenta um bom negócio”, finaliza.