A nova aposta para tratamentos oncológicos está apenas no início, ressaltam os pesquisadores, que realizaram o estudo em parceria com o pesquisador da Universidade inglesa Leeds, Paul Beales. ?Isso poderia ser útil no desenvolvimento de novas terapias combinadas, em que múltiplas drogas são usadas simultaneamente para tratar um câncer ao atacar diferentes partes das células cancerígenas ao mesmo tempo?.
João Ruggiero Neto, do Departamento de Física da Unesp em São José do Rio Preto e um dos autores do estudo, contou ao Estadão que ?desde que descrevemos a toxina do veneno dessa vespa, em 2009, sabíamos que ela contém peptídeos com uma forte prioridade antibacteriana, funcionando como antibiótico potente. Mais tarde, pesquisadores coreanos e chineses começaram a fazer trabalhos com esses peptídeos sobre células de câncer e nós fomos estudar sua ação em linfócitos com leucemia?.