Mais do que uma empresa que produz carros de luxo, a Mercedes-Benz é referência quando o tema é mobilidade. Mas o que será que essa companhia planeja para o futuro? Como continuar inovando em uma sociedade que não para de se transformar? Para saber detalhes sobre o processo de inovação da empresa e o que virá nos próximos anos, conversamos com o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO da América Latina, Philipp Schiemer.
Formado em administração de empresas pela University of Cooperative Education de Stuttgart, na Alemanha, Schiemer atua no Grupo Daimler desde 1987 e ocupa o cargo de presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO da América Latina há três anos. O forte sotaque, aliado ao português praticamente fluente, deixa claro o fato de que o executivo já está no Brasil há algum tempo – mais precisamente 15 anos. Confira a entrevista.
Existe um processo de inovação sistemática dentro da empresa? Como ele funciona?
A Mercedes-Benz sempre foi uma empresa inovadora, afinal, nós inventamos o automóvel, o caminhão, o ônibus. Desde então isso tem sido muito enraizado na empresa. Temos um processo em que, em todos os anos, analisamos o mercado e as tendências não só do setor, mas também da sociedade. A partir disso, entendemos o que virá no futuro e de quais tecnologias precisamos para sermos competitivos nos próximos anos. É um processo normal para a Mercedes-Benz desde sempre.
A inovação dentro da empresa em que você atua tem como foco os processos, a busca por eficiência, o desenvolvimento de produtos ou o cliente?
A inovação está em toda a empresa. Sentimos a existência de uma mudança porque, no passado, fomos meramente um fabricante de automóveis e caminhões. No futuro, seremos fornecedores de soluções de mobilidade. Isso já é uma mudança muito grande. Então, seremos fabricantes e ofereceremos soluções completas. Por isso, hoje estamos focando na possibilidade de entender melhor os problemas dos clientes e saber as soluções que ele precisará no futuro.
Confira a entrevista completa na edição de setembro, número 217, da Consumidor Moderno.