O Uber ganhou uma concorrente 100% nacional: a Televo. É o primeiro app de mobilidade urbana brasileiro, que estreia em todo o país com mais de sete mil veículos, divididos em três categorias: a Pop (com carros fabricados a partir de 2008, quatro portas e ar-condicionado), a Sedan (somente sedans e SUVs com ano de 2009 em diante) e a Moto.
A empresa garante, como seu maior diferencial, que os usuários poderão realizar pagamentos por dinheiro ou cartões de crédito com valor até 10% menor em relação a outras plataformas, a depender da região. Outro diferencial é que poderão ser solicitadas corridas de carro e moto. Similar aos populares mototáxis, esta última foi pensada para atender a uma demanda específica no interior do Brasil, e poderá levar pessoas ou documentos e circulará somente em localidades onde este tipo de transporte é permitido.
Dando voz aos motoristas
Os empreendedores André Guidi, Diogo Monteiro e Theoziran Lima criaram a Televo por acreditarem que as plataformas existentes atualmente deixavam os motoristas insatisfeitos. Assim, a proposta é um diálogo maior com eles. Entre as vantagens para condutores estão menor taxa cobrada pela operadora nos pagamentos em crédito – 15%, contra uma média de 25% do principal competidor – e atendimento de suas solicitações em até 12 horas.
“Fizemos uma análise no Rio de Janeiro e vimos que em corridas semelhantes, um motorista da categoria básica da Televo, a Pop, ganha até 66% mais do que um do concorrente”, diz Andre Guidi.
Além disso, com a opção de pagamento das corridas em dinheiro, não há taxa para os parceiros. A empresa tem, ainda, uma política de estabelecer tarifas específicas para estados em que há mais de 800 condutores – caso do Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Lançamento
O Televo foi lançado para cadastro de motoristas em março, e em junho iniciou suas, com download disponível para Android e, em breve, iOS. A startup espera, até o final do ano, operar em todas as capitais brasileiras. “No entanto, nosso maior objetivo é atingir o interior do país, que ainda é muito carente desse serviço”, afirma Guidi.