Trabalhadores do fast food, uni-vos. Parece que isso já aconteceu, não apenas no Brasil, mas no mundo. No dia 18 de março, funcionários do Mc Donald?s reuniram-se na Avenida Paulista para pleitear o fim do acúmulo de funções, segurança no trabalho e adicional de insalubridade adicional ao salário regular.
Em Atlanta, no dia 21 de março, houve um levante pelas mesmas condições, como uma sessão de estratégia para planejar a próxima grande onda do movimento de protestos contra as cadeias de fast-food, que agora está prevista para 15 de abril. Mas o encontro também buscava ser algo muito mais ambicioso.
Os organizadores esperavam que o encontro transformaria a luta dos trabalhadores de fast-food por um salário por hora $ 15 em um amplo movimento nacional de todos os trabalhadores de baixa renda, que combina o espírito do trabalho na época da Grande Depressão organizado com o poder edificante de campanha pelos direitos civis de Martin Luther King. Estudantes também são esperados na mobilização, que conta com o apoio de pastores de igrejas de Nova Iorque, Chicago e Detroit.
Por aqui, os organizadores da greve do dia 15 de abril pretendem mobilizar no mínimo dois mil na Paulista. De acordo com informações do Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes e afins de São Paulo), CUT (Central única dos Trabalhadores) e Unigão Geral dos Trabalhadores também devem participar, o que poderia incrementar o número em até cinco mil participantes.
Pelo mundo a mobilização acontecerá em 200 cidades de 35 países, com um número esperado de 60 mil pessoas em todo o planeta.
Hoje o Mc Donald?s anunciou nos Estados Unidos que planeja aumentar os salários em um dólar acima do salário mínimo por hora, que começará em 1 de julho e impactará mais de 90.000 funcionários, de acordo com uma carta do CEO Steve Easterbrook.
* Com informações do NY Times e Estadão