O varejo já deve se preparar para a Black Friday 2022
- Por Larissa Godoy e Larissa Sant'Ana
- 3 min leitura
De acordo com uma pesquisa do Instituto Ipsos, encomendada pelo Google Brasil, 71% dos brasileiros pretendem realizar compras na Black Friday. E todo o conjunto responsável pela experiência do consumidor precisa estar preparado. “Não estar dimensionado adequadamente para atender às demandas do cliente impacta o faturamento”, explica Fabio Boucinhas, CEO da Home Agent. “Cliente não atendido ou na fila de atendimento não compra e, ainda, fala mal da empresa, o que reflete em outras vendas.”
Ou seja, além de ser capaz de realizar as vendas da maneira ideal, as empresas têm de conseguir escoar o relacionamento do cliente com fluidez mesmo em períodos de extremo volume. Não à toa, o movimento das empresas para preparar a operação também está maior em 2022. A Home Agent, primeira scale-up de gestão de trabalho remoto e relacionamento com cliente 100% on-line, prevê o dobro de crescimento em relação à Black Friday do ano passado.
“O fato de termos um modelo muito flexível, sem limitação de estrutura física e totalmente asset light, permite expandirmos rapidamente. Com a ajuda de tecnologia, processos bem-desenhados e uma equipe de dez recrutadores, estamos implantando 700 contratações em 45 dias. As empresas aproveitam essa flexibilidade de expandir muito rápido para agir de forma eficaz nesse período”, afirma Boucinhas.
A BLACK FRIDAY 2022 PEDE PLANEJAMENTO
Desenhar um planejamento assertivo para a data promocional é um desafio que começa por prever o volume de vendas a partir de dados anteriores e projetar o momento econômico. Por isso, a preparação inicia meses antes da Black Friday e perdura até o fim de janeiro do próximo ano.
Fabio Boucinhas explica que o processo de preparar a infraestrutura e de mobilizar e capacitar as equipes costuma começar entre o fim de setembro e o início de outubro. Os trabalhos de pós-venda, como o do SAC para resolver questões de entrega ou troca de produtos, por exemplo, se estendem por, pelo menos, mais um mês. Isso faz com que a demanda seja paralela à do Natal, o que estende a necessidade de ampliação da capacidade por um período maior.
“Sabemos o quanto demora para construir uma reputação e como esta pode ser derrubada rapidamente. Ter a capacidade operacional bem dimensionada garante uma experiência de qualidade e fluida para o cliente. Ele volta a fazer negócios e a empresa evita detratores. Além disso, a infraestrutura adequada permite não só fazer o básico bem-feito, mas poder ser proativo no relacionamento, a fim de encantar”, diz o executivo.
ATENÇÃO PARA O VAREJO DIGITAL!
Além de ser a primeira Black Friday sem restrições desde o início da pandemia, o evento deve ser impulsionado pela Copa do Mundo. O mesmo ocorre com os atendimentos digitais via aplicativo ou WhatsApp. “Na véspera da data promocional, vai ter jogo do Brasil, então, o esquenta vai ser mais digital do que seria em condições normais. O alerta é: não subestime o potencial de vendas desse período e preste atenção no varejo digital”, aconselha o CEO da Home Agent.
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