Moedas digitais: Você poderia ter ganho R$ 600 milhões
- Por Henrique von Atzingen do Amaral
- 3 min leitura
O ano era 2007, e lá estava Steve Jobs anunciando um device que viria a se tornar o grande produto de sua empresa: o iPhone. O que esse device tinha de diferente? Ele não precisava de manual para ser usado. Foram incorporados conceitos como tela sensível ao toque que permitia às pessoas, com seus próprios dedos, dar zoom, passar páginas, rolar tela. A forma com que o device foi pensado e desenvolvido permitiu que as pessoas o incluíssem nas suas vidas diárias. Logo em seguida, toda essa tecnologia foi replicada em dispositivos com sistema operacional Android, e o futuro dessa história todos nós conhecemos.
Mas, um ano depois, foi desenvolvido um paper de tecnologia por um (ou vários autores) que se apelidaram de Satoshi Nakamoto. Publicado em 2009 na lista de discussão The Cryptography Mailing, o paper propunha a ideia de uma moeda digital baseada em blockchain, descentralizada e segura – uma proposta de volta ao sistema bancário livre.
O Bitcoin permite transações financeiras sem intermediários, mas verificadas por todos os usuários (nodos) da rede, que são gravadas em um banco de dados distribuído, chamado de blockchain, uma rede descentralizada, isto é, uma estrutura sem uma entidade administradora central, o que torna inviável qualquer autoridade financeira ou governamental manipular a emissão e o valor da criptomoeda ou induzir a inflação com a produção de mais dinheiro.
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Duas tecnologias nascidas praticamente no mesmo período da história. Mas, por que hoje existem mais smartphones ativos do que pessoas no mundo, e apenas 4,2% da população mundial detém criptoativos? Sim, estou comparando banana com laranja. Uma tecnologia te ajuda a viver, e a outra não impacta, diretamente, o seu dia a dia, isto é, você não precisa de Bitcoin para fazer pedido no iFood, chamar um carro da Uber ou ouvir aquela playlist enquanto viaja no fim de semana. Mas, veja bem, em 17 de abril de 2011, o Bitcoin valia R$ 1,76. Se qualquer um de nós tivéssemos comprado, de brincadeira, só para testar, 1.760 Bitcoins com mil reais, poderíamos ter vendido cada Bitcoin por R$ 347.736 em 2021, o que nos daria a bagatela de R$ 612 milhões.
Agora eu te pergunto: Estaríamos nós sendo inconsequentes em não nos esforçar para entender essa nova tecnologia e poder aproveitar as possíveis oportunidades que ela pode nos proporcionar? Na minha opinião, a tendência é que, cada vez mais, uma proporção maior de pessoas vai se interessar e entender deste mundo, fazendo com que a demanda por criptoativos aumente. Hoje, uma geração de adolescentes já precisa entender de criptoativos para jogar seus joguinhos on-line. Essa turma vai amadurecer em breve.
Finalizo dizendo que este artigo não é uma recomendação de investimento; é apenas um cutucão para você abrir os olhos e começar a entender deste mundo ainda hoje!
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