LATAM AIRLINES | Cultura “Zero Reclamações”
- Por Melissa Lulio
- 3 min leitura
Ao investir na eficiência do atendimento, a LATAM Airlines conquistou números expressivos em 2023. Considerando a operação de passageiros e o programa de fidelidade, o LATAM Pass, a companhia reduziu o tempo de resposta em 28% e o índice de reclamações em 32%, tornando-se a companhia aérea menos reclamada no período. Os dados são da plataforma Consumidor.gov e refletem os resultados de uma metodologia que aposta em respostas rápidas, em todos os canais, e no empoderamento dos atendentes para a resolução de problemas no primeiro contato.
“Um dos pilares fundamentais do nosso contact center é o índice First Call Resolution. Isso significa que direcionamos nossos esforços e recursos para garantir que as demandas dos clientes sejam atendidas de forma rápida e eficaz logo no primeiro contato. Ao mantermos esse propósito claro e bem-definido, somos impulsionados a promover uma cultura de melhoria contínua em nossa equipe”, explica Estela Espinoza, diretora de Customer Care da LATAM.
Para a executiva, essa cultura empresarial não se reflete apenas na capacidade de identificar e encaminhar as solicitações dos clientes para as equipes mais adequadas, mas também auxilia no fortalecimento do empoderamento das equipes, capacitando-as a tomar decisões assertivas.
A partir do entendimento de que cada reclamação representa a voz dos clientes e é uma oportunidade para aprimorar serviços e processos, a LATAM busca analisar e interpretar uma grande quantidade de dados, que guiarão decisões estratégicas. “Como equipe de Customer Care, desempenhamos o papel de guardiões da classificação da causa-raiz, mas sempre trabalhamos em estreita colaboração com todos os setores da empresa. Esse trabalho em conjunto nos leva a reduzir as reclamações e nos aproxima da nossa cultura Zero Reclamações”, enfatiza Espinoza.
A importância da desjudicialização
Por estar em um setor que sofre com o excesso de judicialização, a LATAM vê o cenário com muita preocupação e, por isso, um dos principais investimentos da companhia no Brasil tem sido para o atendimento ao cliente. “Apesar de ser responsável por cerca de 50% da operação do Grupo, o Brasil representa mais de 98% das demandas judiciais recebidas em todos os países em que operamos. Esse número vem sendo alavancado pela atuação de empresas abutres, que promovem a distribuição de ações”, afirma Estela Espinoza.
“A judicialização gera altos custos de processos, o que encarece o produto para o consumidor e afasta tanto investimentos quanto a entrada de novas empresas no mercado brasileiro. Entendemos que esse é um problema também de relacionamento com o cliente, por isso estamos investindo em melhorias contínuas nesse sentido”, finaliza.
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