Em um mercado com tanta gente perdida tentando se encontrar e se reinventar, uma estrela norteando os caminhos é sempre bem-vinda.

   Nos primórdios da humanidade, as estrelas-guia eram observadas com máxima admiração por nossos ancestrais, que atribuíram poderes mágicos a estes orbes com luz e energia próprios, marcadores de tempo e de espaço. Nas mais diversas épocas e culturas, elas sempre foram consideradas faróis norteadores: pontos de referência iluminando os caminhos e guiando os viajantes, desbravadores e mercadores – muito antes da existência de mapas, bússolas e ferramentas de geolocalização. Estimulando a curiosidade, são responsáveis por inspirar inúmeras invenções e avanços científicos, sem contar o seu papel fundamental nas primeiras andanças e ondas da globalização.

   Por isso são consideradas eixos, referências. A Estrela da Manhã representa o princípio da vida e a formação do mundo. A Polar, o centro do universo ao redor do qual gira o firmamento. A Cadente, fragmento de matéria interplanetária que se aquece ao entrar na atmosfera terrestre e se torna luminoso, tem fama de realizar desejos. Ainda tem a Vésper, a Nuclear, a Nova, a de Nêutrons… entre tantas estampadas em símbolos de sistemas culturais e de crenças de todas as épocas, influenciando e inspirando.