Aumenta o preço ou perde o amigo?
- Por Daniel Tutida
- 2 min leitura
Quando iniciei a Eunerd, enfrentei um desafio que muitos empreendedores conhecem bem: Ajustar os preços dos contratos anuais, pelo IGP-M ou IPCA, ou negociar descontos para manter os clientes fiéis? Optei, inicialmente, por uma estratégia de reajuste transparente, ligada aos índices, buscando um equilíbrio justo. Mas, em tempos de crise, como na pandemia, essa decisão começou a pesar mais do que eu esperava.
A verdade é que, durante a pandemia, a pressão econômica sobre todos nós intensificou-se. Meus clientes lutavam para manter suas operações, e a sensibilidade a qualquer aumento de preços estava no auge. Paralelamente, percebi um receio palpável na minha equipe de vendas; muitos evitavam tocar no assunto dos reajustes com os clientes. Afinal, suas comissões e metas dependiam desses contratos recorrentes. Essa tensão adicionou uma nova camada de complexidade à gestão.
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Nem tudo fluía como planejado, e na Eunerd não foi diferente. Tive de enfrentar problemas diretos com clientes relutantes em aceitar os reajustes. Essas situações me levaram a repensar minha abordagem, tornando a decisão de reajustar os preços um processo mais arrastado. Em várias ocasiões, optei por deixar o reajuste de lado, priorizando a manutenção do relacionamento.
É claro que não é tão simples; existem vários outros casos que eu e você poderíamos contar. Fica ainda mais difícil quando o empreendedor, como eu, considera os clientes não apenas como uma barra no gráfico ou uma fonte de receita. Apesar disso, o reajuste em todo começo de ano é inevitável. Gostaria de fazer a seguinte pergunta para você: Reajuste ou o justo para o momento?
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