Bem, a ideia de se mudar permanentemente para um destino de férias não é tão impossível assim, se tomados os exemplos que a BBC colheu ao redor do mundo. São pessoas que se apaixonaram por algum lugar especial e perceberam ali uma oportunidade de desenvolver suas profissões ou de abrir um negócio.
Como o americano Jonathan Keim, que, há dois anos, decidiu dar um tempo de seu trabalho como professor em uma escola online da Califórnia para passar as férias em Bali, na Indonésia.
“Amigos me recomendaram visitar a vila de Ubud, no interior de Bali, por ter uma comunidade de artistas muito interessante, e algo mágico aconteceu quando cheguei lá”, conta. “Nunca tinha conhecido um grupo de pessoas como aquelas e na hora percebi que queria ficar.”
Keim se lembrou de uma receita de família de um sorvete de coco vegano e com ela impressionou a comunidade de estrangeiros de Ubud. Muitos decidiram investir no produto imediatamente, levando o jovem a obter um visto de trabalho e começar a marca de sorvetes Kokolato, que hoje vende 20 sabores em toda a ilha de Bali. Seu próximo passo será abrir sua primeira sorveteria própria, em Ubud, empreitada para a qual ele contou com a parceria de uma empresa local.
Testando a temperatura
Não são todos os países que permitem que turistas simplesmente permaneçam para sempre em seu território. E para aqueles que preferem testar a temperatura da água antes de mergulhar nela de cabeça, um visto de trabalho de curta duração pode ser um ótimo primeiro passo.
A Austrália, por exemplo, oferece o chamado visto Working Holiday Maker para cidadãos de 29 países parceiros que preencham alguns requisitos como ter até 31 anos e poder se manter financeiramente durante a estadia no país.
O governo australiano não divulga dados sobre quantos visitantes com esse visto conseguem depois se estabelecer com um visto de trabalho permanente, mas de acordo com o Instituto de Estatísticas Australiano, a população do país aumenta 1,8% a cada ano.
O chileno Patricio Sepulveda, de 31 anos, usou o esquema para transformar a experiência de seis meses em Sydney em uma nova carreira.
Analista em uma empresa de peças de computador em Santiago, ele conseguiu um emprego temporário na Austrália como digitador de dados. “Logo meu chefe percebeu que eu era capaz de fazer muito mais do que aquilo”, lembra.
Ele passou então por outros quatro cargos até chegar a uma posição tão bem remunerada quanto profissionais sêniores no Chile. “Se tem uma coisa boa na Austrália, é que eles sabem recompensar quem trabalha duro”, afirma Sepulveda, que hoje é coordenador financeiro para a Ásia em uma empresa multinacional de equipamentos médicos e obteve um visto de trabalho temporário com o apoio de seu empregador.
Abordagem cautelosa
Mas nem todo mundo é ousado como o americano Keim e o chileno Sepulveda. Alguns preferem planejar uma mudança definitiva com mais cuidado.
A americana Barbara Kocak se apaixonou pela Costa Rica quando visitou o país pela primeira vez, há 20 anos. Seis anos depois, comprou uma casa com um enorme jardim tropical e vista para o Pacífico.
Mas só há dez anos ela largou o emprego na área de marketing educacional na Carolina do Sul para viver de vez em seu paraíso particular.
“Não tenho uma história muito aventureira para contar. Primeiro estabeleci laços com o lugar, fazendo amigos e entendendo a cultura local. Depois comecei a alugar minha casa quando não estava passando férias ali. Aos poucos fui montando o meu negócio”, conta Kocak, de 68 anos, que hoje gerencia uma agência de aluguel de casas de temporada no litoral do Pacífico costarriquenho. Ela agora conseguiu um visto de residência permanente no país.
O lado ruim de morar fora
Mudar para um novo país, no entanto, nem sempre é uma tarefa fácil. Nossos entrevistados conhecem muitos casos de estrangeiros cujo sonho não demorou para virar um pesadelo. “As pessoas se apaixonam por um lugar e investem em algum negócio imediatamente. Mas logo descobrem que as coisas nem sempre funcionam como em seu país de origem”, diz Kocak.
Keim lembra dos desafios que enfrentou em Bali, principalmente por causa da diferença de culturas. “O estilo de trabalho e a mentalidade local são muito diferentes do que eu conhecia nos Estados Unidos. Eu é que tive que mudar a minha mentalidade”, conta.
Outro aspecto negativo de mudar para outra cidade ou outro país é o de deixar para trás familiares e amigos. Sepulveda admite sentir saudades dos parentes e das pessoas queridas que ficaram no Chile, apesar do ótimo trabalho em Sydney. “É verdade que a gente se beneficia muito ao morar fora, mas é preciso estar disposto a abrir mão de muita coisa”, define.
* Via BBC
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