Quando falamos em gestão de redes sociais, não é raro perceber que, com uma página no Facebook, a empresa acredita já estar coberta neste quesito. No entanto, além de contar com uma equipe especializada em gestão de redes, é importante atentar para outro movimento forte: o gosto por vídeos. Afinal, além do YouTube, maior rede social de vídeos, redes como o próprio Facebook.
“Em 2017, 69% do trafego na web será de vídeo, até pela melhoria da qualidade da banda larga. Não dá mais para as empresas ficarem fora desse movimento. Quem sair na frente vai se dar melhor, porque na web isso é muito importante”, comenta Greta Paz, diretora da MPQuatro. A empresa de conteúdo e estratégias de vídeos para redes sociais faz mais do que produção. Trabalha desde a estratégia até a parte burocrática do negócio, tanto para empresas em busca de comunicação com clientes, quanto para gerir canais de YouTubers famosos. Assim, Greta sabe do que está falando.
“Já passou aquela época em que era importante a empresa estar na internet de qualquer jeito, que bastava ter um site. Hoje, é preciso buscar engajamento, e o vídeo é o formato mais atraente”, continua a diretora. Mais do que ler sobre, as pessoas querem que as marcas mostrem alguma coisa para elas. Um depoimento de outros clientes, por exemplo. E o vídeo pode auxiliar muito nesse sentido. E ela deixa claro: seja a empresa pequena, média ou grande, a produção de vídeo tem que estar presente. O engajamento e a estratégia mudam, mas todas têm que estar lá.
Dicas
Para Greta, é difícil apontar a receita do sucesso. Mas ela indica começar com um foco institucional, depoimentos de clientes, apresentação da empresa e dos produtos. “Essa é uma base para começar a atingir um engajamento sincero e depois passar a produzir conteúdo relevante”, indica.
Uma coisa importante de lembrar é que o YouTube é um canal bastante informal. “Quando as pessoas buscam um conteúdo no vídeo, elas esperam algo informal. Não adianta fazer aquele velho institucional quadradão. É importante ser criativo, ousar de certa maneira, falar a língua que se fala naquele canal”, aconselha a diretora da MPQuatro.
Assim, é preciso produzir o vídeo pensando naquele momento, naquela forma de consumir. Por enquanto, como é mais visto em celular, tablet ou computador, o forte são vídeos curtos. No entanto, os vídeos on-line já começam a fazer parte da vida das pessoas pelas smart TVs. Assim, vale ficar atento a essas novas mudanças de comportamento.