As pessoas que praticam esportes de contato com a natureza têm ? ao menos em sua maioria ? um respeito e tratamento diferente por ela. Quem pratica wakeboard, nado ou surf está em contato direto com a água, seja em um lago, rio ou mar. Eles dependem dos movimentos do oceano, precisam respeitá-lo para que a repercussão de suas ações sejam as melhores possíveis.
Pensando em uma maneira de interagir com a natureza de forma mais positiva, um grupo de alunos do curso de Biologia da Universidade da Califórnia, em San Diego, decidiu criar uma prancha de surfe produzida a parir de algas. Em vez de fazer o tradicional uso do petróleo, eles juntaram-se a empresa Solazyme, de biotecnologia, para criarem o óleo de algas, puro e de alta qualidade a ponto de fazer uma substituição.
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Os estudantes trabalharam com a Arctic Foam, produtora de material para pranchas de surfe dos Estados Unidos, para fazer o núcleo do poliuretano à base de algas. A empresa finalizou o revestimento do produto com resina reutilizável e fibra de vidro.
As algas e até onde elas podem nos levar
?Foi um processo interativo. Este é um bom exemplo do que você pode fazer com óleos?, disse Tyler Painter, CFO e COO da Solazyme. ?Neste caso, é emocionante ter não ser apenas em um laboratório, mas para ser capaz de ter um surfista profissional utilizando-a?. Ele já trabalhou em artes desportivas de alto desempenho no passado.
Confira no vídeo abaixo, em inglês, como se deu o processo de construção da prancha.
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Ainda não há planos de lançamento para disseminar a prancha, mas Tyler acredita na competitividade do preço comparado com as pranchas tradicionais. Mas antes disso, a Arctic Foam quer dar as pranchas para serem testadas por surfistas profissionais em um futuro próximo.
Com informações da FastCompany.