Há quatro anos, quando foi lançado, o pagamento por Pix ganhou popularidade entre os consumidores. Para se ter uma ideia, segundo relatório da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no primeiro semestre de 2024, o Pix registrou 29 bilhões de transações, um aumento de 61% em comparação com o mesmo período de 2023. A ferramenta de pagamento instantâneo ultrapassou as demais formas de pagamento combinadas, incluindo cartões de crédito, débito, pré-pagos e boletos.
Nos últimos meses, o Pix vem respondendo com inovações às demandas dos consumidores. Um exemplo, é o Pix por Aproximação, funcionalidade que impacta ainda mais a experiência de pagamentos. A novidade começou como um projeto piloto do Banco do Brasil em outubro e, em seguida, ganhou espaço com o lançamento pelo Google em sua carteira digital. Mais recentemente, o PagBank anunciou que suas maquininhas também passarão a aceitar pagamentos por aproximação via Pix.
Como funciona o Pix por aproximação?
A tecnologia utiliza terminais com NFC (Near Field Communication), permitindo que pagamentos sejam feitos apenas aproximando o celular de uma máquina de cartão. Para realizar uma transação, o cliente habilita o pagamento com reconhecimento facial ou senha, aproxima o smartphone da maquininha, confere o valor e confirma a operação. Em compras acima de R$ 200, a senha da conta será solicitada.
O PagBank destaca que o tempo médio para concluir uma transação via Pix será reduzido de 36 segundos para apenas 6 segundos, oferecendo maior agilidade tanto para consumidores quanto para comerciantes.
Benefícios para consumidores e lojistas
De acordo com Alexandre Magnani, CEO do PagBank, a funcionalidade beneficia tanto consumidores quanto lojistas. “A nova funcionalidade gera agilidade da venda e a manutenção da segurança em conformidade com as regras da carteira do Google e do próprio Banco Central”, comenta o executivo. Ele ainda ressalta que, além da praticidade, o sistema oferece vantagens como comprovantes de venda e conciliação financeira unificada.
O PagBank já vinha disponibilizando o Pix via QR Code em suas maquininhas, e a inclusão do Pix por aproximação ganha diversidade no segmento de pagamentos. “Com a chegada do Pix NFC, essa experiência se torna ainda mais ágil, fortalecendo o hábito de pagamentos rápidos e seguros nas máquinas”, destaca Magnani.
Além do PagBank e Banco do Brasil, empresas como PicPay, Itaú Unibanco e C6 Bank já haviam habilitado a funcionalidade em parceria com a carteira do Google. Essa expansão deixa claro que o Pix por Aproximação tem tudo para se consolidar como uma alternativa preferida para pagamentos no Brasil, unindo agilidade, conveniência e segurança.
Monitoramento de Pix
Outra inovação recente que entrou em vigor neste ano, foi a medida da Receita Federal, que visa o monitoramento das operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento. Agora, ambas terão que informar transações financeiras superiores a R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas e R$ 15 mil mensais no caso de pessoas jurídicas. A medida tem como objetivo intensificar o controle sobre operações financeiras e combater práticas como evasão fiscal e sonegação de impostos.
Com isso, não apenas transferências únicas que ultrapassem R$ 5 mil serão monitoradas. Operações acumuladas que superem esse valor, como transferências via Pix realizadas de forma fragmentada, também serão informadas à Receita Federal.