A SugarCRM desembarcou no Brasil há menos de três meses, mas já tem a real dimensão dos desafios que irá encontrar no maior país da América Latina. E não são poucos.
Com o seu português quase impecável, o vice-presidente senior e general manager para América Latina e Caribe da SugarCRM, Enrique Perezyera, listou quatro desses desafios do CRM no Brasil. São eles: aderência, mobilidade, plataforma e capilaridade.
Primeiro, a aderência e plataforma. “Muitos sistemas de CRM não têm nível alto de aderência por diversos motivos. Por isso, investimos muito dinheiro no desenvolvimento de uma plataforma open source que fosse intuitiva, fácil e divertida. Nós temos uma plataforma com nível alto de aderência”, afirma.
No quesito mobilidade, Perezyera afirmou que a plataforma da SugarCRM tem como grande diferencial o acompanhamento e captura de dados online e também offline. A coleta desses dados é o que há de novíssimo – e é um dos focos de gigantes como o Google, que recentemente desenvolveu o conceito de micromomento, a partir da coleta de dados gerados nos smartphones.
“A mobilidade é importante para o nosso negócio. O aparelho online oferece uma série de dados, que podem ser capturados e podem ser importantes para as estratégias de negócios de uma empresa. A vantagem competitiva da Sugar é capturar os dados offline. O smartphone armazena diversos dados durante o uso offline do usuário. Quando ele estiver on, podemos capturar ou atualizar no momento da próxima conexão à internet”, explica.
Por fim, outro desafio é a capilaridade. “Todos os CRMs são caros. Assim, oferecer uma solução mais acessível é uma das soluções para a ampliação do uso no país. A maioria das empresas oferecem plataformas customizadas e caras. As nossas foram desenvolvidas por open source, o que ajuda na construção de um produto com preço competitivo”, afirma Perezyera.