O óleo de coco tem aparecido por aí como uma super dica de consumo. É possível encontrá-lo em dicas de emagrecimento, nutrição do cabelo, etc. Contudo, assim como mais outras milhares de orientações que passeiam pela internet, essa parece ser furada.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) publicaram um posicionamento oficial sobre o tema. De acordo com as instituições, é preciso ter cuidado com o uso do óleo de coco.
De acordo com o posicionamento, muitos nutricionistas e médicos estão prescrevendo esse produto para pacientes. Muitos dos artigos na internet, inclusive, são assinados por profissionais. Eles alegam a eficácia do óleo de coco para o emagrecimento. Porém, de acordo com a SBEM e a ABESO, não há qualquer evidência de que o produto leve ao emagrecimento Além disso, o uso do óleo pode ser prejudicial à saúde, devido à elevada concentração de ácidos graxos saturados, como ácido láurico e mirístico.
Assim, as instituições destacam o posicionamento contrário a utilização terapêutica do óleo de coco com a finalidade de emagrecimento. Além disso, não recomendam o uso regular de óleo de coco como óleo de cozinha. Justificam essa orientação tendo como base o alto teor de gorduras saturadas e pró-inflamatórias do produto. Como alternativa, a SBEM e a ABESO sugerem o uso de óleos vegetais com maior teor de gorduras insaturadas (como soja, oliva, canola e linhaça). Ainda assim, eles precisam ser utilizados com moderação.