Em julho de 2015, o Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM), elaborado pelo Economista José Tiacci Kirsten, para a Ordem dos Economistas do Brasil fechou em 0,86% (superior a os 0,47% de Junho) e acumula uma alta de 5,90% nos sete primeiros meses deste ano, e de 8,27% nos últimos 12 meses, superando o teto superior da meta de inflação em 1,77 pontos percentuais.
Cadernos de economia das publicações mais renomadas do Brasil apontam que a Classe Média é, indubitavelmente, a mais afetada pela inflação dos preços. Outras consequências acontecem a partir desse cenário, como o superendividamento, já que a nova classe média, popularmente conhecida como classe C, foi a maior responsável pela aceleração do consumo no país.
Mas quais são os responsáveis pela alta?
Segundo o economista Fábio Ferreira da Silva, membro do Conselho Federal de Economia, em entrevista à BBC, isso acontece porque a maior parte da alta acontece em itens muito mais consumidos pelas classes mais baixas, como inflação e alimentos.