Quem já assistiu o filme O Diabo Veste Prada deve lembrar que algumas opiniões são fundamentais no mundo da moda. Porém, quem dá a última palavra – pelo menos no filme – é a editora-chefe da revista Runway, Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep. É fácil lembrar a expressão da personagem ao não gostar de um vestido feito “especialmente para ela”, ou o sermão sobre a origem do simples “suéter azul” que a personagem de Anne Hathaway, Andrea Sachs, utilizava.
A personagem de Meryl Streep, embora seja claramente arrogante, entende e ressalta a importância do mercado de moda, a relevância e complexidade da cadeia de valor seguida pelas produções do setor, os empregos gerados pelas “simples roupas”.
O que nem todos sabem é que, embora alguns ainda neguem, a personagem foi inspirada na então editora-chefe da revista Vogue America, Anna Wintour. Não por acaso, o livro e o filme tornaram-na famosa em diferentes áreas e classes sociais.
Miranda Priestly, é claro, fez parte de muitas piadas de colaboradores sobre chefes arrogantes. Ainda assim, representa uma mulher que é referência no que faz e que, com certeza, marcará a história – tanto a própria quanto a da Vogue e, agora, a da Condé Nast’s – publicação em que ocupa o cargo de diretora artística.
Mas, o que será que o diabo – com todo carinho – Anna Wintour tem para contar? O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions dará voz para a mulher que ajudou a estruturar o mundo da moda e do jornalismo focado nesse segmento.
Como muitos já sabem, a Consumidor Moderno estará no Cannes Lions e compartilhará com os leitores os insights desse glorioso momento.
Para matar a saudade do filme e segurar a ansiedade: